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Seqüestrador ameaça explodir casa em Cuiabá onde mantém refém por mais de 24hs

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A agonia de uma família continua. Agora já passa das 24 horas que o assaltante e homicida Cláudio Galvão, de 41 anos, com diversas passagens pela polícia por crime de roubo e com prisão preventiva em dois Estados por crime de homicídio, mantém a esposa Clarice Campos, 24, como refém sob ameaça de matá-la e explodir a casa. O louco está de posse de uma panela de pressão cheia de pólvora conectada a um botijão de gás de cozinha.

Clarice foi trocada na tarde de ontem pelos quatro irmãos dela que Galvão mantinha como reféns. O drama começou por volta das 7 horas de ontem, quando o bandido pegou seis pessoas como reféns, entre elas um menino de seis anos.

O coronel Antonio Benedito Campos Filho, comandante do CR-1 (Comando Regional-1), já está na casa localizada em chácara no bairro Barreiro Branco, fundos do bairro Novo paraíso, na zona rural de Cuiabá. “Vamos tentar salvar as duas vidas”, conta o coronel.

Ontem, por volta das 7 horas, depois de agredir, espancar e amarrara um homem de 77 anos, morador de uma chácara na mesma região pela madrugada, Galvão pegou a família da mulher dele como refém. O pequeno Deivid, de seis anos, foi o primeiro a ser liberado por volta das 11 horas de ontem.

Logo sem seguida Galvão liberou a sogra, Divina Maria de campos, 49, ficando como reféns com os irmãos Iracildo, 17, Elenil, 18, grávida de quatro meses, Elias, 14, e Eleane, 13. Os quatro foram liberados por volta das 16 horas de ontem, quando Clarice aceitou ser trocada.

Espancada e humilhada por Galvão no último dia 28, Clarice resolveu acionar a Polícia. O violento marido fugiu quando a Polícia chegou, mas a família também resolveu denunciá-lo. Ele não gostou e ontem voltou disposto a tudo. Galvão não esconde que a idéia dele é matar a mulher, explodir a casa e depois se suicidar com um tiro de um revólver que ele também mantém em seu poder desde a manhã de ontem.

Para liberar a mulher, Galvão está exigindo que a Polícia deixe o local e não o prenda. Só que, contra ele pesam duas prisões preventivas por crimes de homicídio0 e roubo em dois Estados: São Paulo e Minas Gerais. Em São Paulo Galvão é acusado de matar um policial militar.

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