A secretaria estadual de Meio Ambiente divulgou hoje, o balanço de produtividade nos quatros meses de proibição de pescas nos rios de Mato Grosso, entre os dias 3 de outubro e 2 de fevereiro. Conforme o relatório, foram apreendidas 96 redes, que correspondem mais de 9 quilômetros, 63 tarrafas e 27 embarcações. Houve aumento nas apreensões em relação ao último período da piracema, entre 2021 e 2022. A quantidade de tarrafas apreendidas, foi de 61%. Já o volume de peixes apreendidos, de 421 quilos, foi 53% menor que a piracema passada.
Foram aplicados R$ 87 mil em multas pela Sema-MT no período – uma redução de 40% em comparação com o ano passado. Foram mais de 57 equipes em operações integradas entre a Sema, o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental e da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema). Em média, 14 equipes por mês estiveram em revezamento nas barreiras terrestres, fiscalizando os rios e os estabelecimentos comerciais que declararam estoque de pescado, informou a secretaria.
Nos quatro meses de defeso, o órgão ambiental fiscalizou 109 estabelecimentos comerciais que declararam estoque de peixes de mais de 42 mil kg. Mais de 215 mil iscas foram declaradas pelos empreendimento nesta piracema.
Até o dia 28 de fevereiro a pesca segue proibida nos rios de divisa, seguindo o calendário de defeso federal. Ao todo, 17 rios entram nessa classificação, entre os mais conhecidos estão o rio Piquiri, em que uma margem está em Mato Grosso e outra em Mato Grosso do Sul, o rio Araguaia, que faz divisa com Goiás e trecho do rio Teles Pires que faz divisa com o Pará, na bacia Amazônica.
“O nosso objetivo é atuar de forma preventiva, e impedir a retirada dos peixes dos rios. Essa missão foi cumprida com a retirada das redes, tarrafas e petrechos de pesca, impedindo assim o dano ambiental. A redução do pescado aprendido é reflexo da nossa estratégia de atuação ostensiva da fiscalização”, informou o secretário executivo de Meio Ambiente, Alex Marega.