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Sema aplica R$ 1,1 milhão em multa por extração ilegal de minérios no Nortão

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Redação Só Notícias (foto: Ednilson Aguiar/arquivo)

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) aplicou uma multa de R$ 1,1 milhão para a propriedade autuada por extração ilegal de minérios e usurpação de matéria-prima da União. A operação Aurum, em conjunto com a Polícia Civil, foi deflagrada nesta terça-feira, em Colíder (160 quilômetros de Sinop). Três pessoas foram presas, suspeitas de envolvimento em crimes ambientais.

As diligências realizadas por equipe da Delegacia Municipal de Colíder, coordenada pelo delegado Ruy Guilherme Peral, constataram indícios de crime ambiental em uma fazenda da região, onde era praticada a extração ilegal de ouro, segundo a assessoria. No local foi apreendida uma pá escavadeira avaliada em R$ 160 mil.

Três pessoas, sendo um advogado e dois trabalhadores que operavam o equipamento na propriedade rural, foram autuadas em flagrante pelos crimes ambientais. O advogado se identificou aos policiais como responsável pela propriedade e pelas atividades de extração aurífera.

Os três homens foram conduzidos à delegacia de Polícia de Colíder para depoimentos. Os três autuados continuam presos, uma vez que os delitos imputados ultrapassam cinco anos de prisão. Os flagrantes foram comunicados à Justiça Federal da região, a quem cabe decidir pela manutenção das prisões.

De acordo com o delegado Ruy Guilherme, a escavadeira ficou sob responsabilidade da Secretaria de Obras e Infraestrutura do município, que está como fiel depositária do equipamento. “As investigações continuam para coletar novas evidências dos crimes. Os proprietários da fazenda não se encontravam no local, mas serão autuados pela Polícia Civil nas práticas criminosas de danos ambientais”, explicou o delegado.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, em setembro deste ano, os investigadores estiveram na mesma propriedade para apurar a atuação irregular de garimpo na fazenda, contudo, não foram encontrados indícios dos crimes ambientais que possivelmente teriam sido ocultados pelo responsável da área. “Continuamos atuando para combater a prática de crimes que trazem danos ambientais expressivos à região”, destacou o delgado Ruy Guilherme Peral.

 

 

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