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Secretaria e Gabinete de Segurança Institucional avaliam reforço no combate aos crimes na fronteira de MT

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O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, se reuniu com lideranças do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República para tratar do fortalecimento das ações de combate aos crimes transfronteiriços, com foco no Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, do Governo Federal.

O secretário de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional do GSI, brigadeiro do ar Max Cintra Moreira, apresentou o funcionamento do programa nos Estados, que atua com a prevenção, controle, fiscalização e repressão aos crimes nas regiões de fronteiras. Segundo o militar, a ideia é manter o diálogo com os estados, levando em consideração as peculiaridades de cada região, como é o caso da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. “Nossa ideia é nos reunir com os Estados, conhecer suas realidades e escutar, de cada um, como podemos ajudar dentro daquilo que o PPIF institui como política de fronteira”, explicou.

Bustamante apresentou à comitiva parte da atuação das forças de segurança na região de fronteira, com ênfase na atuação do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), unidade vinculada à secretaria estadual de Segurança Pública , que é destaque nacional em assuntos de policiamento de fronteira. “Aqui em Mato Grosso, nós defendemos o modelo de integração entre as instituições. O Gefron atua nos mais de 900 quilômetros de fronteira com a Bolívia, mas sua atuação é integrada com as polícias Militar, Civil, Federal e, com isso, temos obtido êxito nas ações”, expôs.

O coordenador do Gefron, tenente-coronel PM, Fábio Ricas, apresentou a unidade, que já completou 20 anos de existência, sendo composta por 142 servidores, entre policiais militares, civis, penais e bombeiros. A atuação do grupo é feita por meio de patrulhamento volante, fluvial e a chamada patrulha de interdição – voltada para locais de difícil acesso na fronteira. O grupo também possui os postos de fiscalização e atua por meio da atividade de inteligência.

“Nossas maiores dificuldades são com relação à carência de infraestrutura na região, principalmente boliviana, o que torna as atividades criminosas extremamente lucrativas. Além disso, os criminosos conseguem abrir inúmeras estradas clandestinas e o desafio do Gefron é justamente coibir o avanço da criminalidade nessa região”, informou Ricas.

Hoje,  a comitiva segue para a região de fronteira para conhecer in loco as instalações do Gefron e sobrevoar a região. Também estão na comitiva o comandante da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Fabio Serva de Carvalho Lima, integrantes da secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Agência Brasileira de Inteligência e das forças de segurança estaduais.

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