O homem acusado de matar, esta semana, o policial João Aquino de Lavor, em Cáceres se suicidou com um tiro na cabeça. A informação é da Secretaria de Segurança Pública. Luiz da Maia Filho, 54 anos, se escondeu em um sítio em Cáceres e foi cercado por policiais. Ele trocou tiros com investigadores e acabou cometendo suicídio. O dono do sítio Abdenor Ferreira da Silva, 69 anos, tentou fugiu, mas foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e favorecimento pessoal. “Ambos estavam armados com revólveres e uma pistola ponto 40, que foi roubada do investigador João Aquino de Lavor, 44, após ele ser morto”, informa a secretaria.
De acordo com o delegado regional de Cáceres, Aldo da Silva Costa, “o corpo do assassino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necrópsia e depois liberado aos familiares. O amigo dele, Abdenor, após a lavratura dos procedimentos policiais foi levado para a cadeia”.
O investigador Luiz Carlos da Silva, 35 anos, continua internado na Unidade Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Regional de Cáceres. O quadro clinico do paciente apresenta situação estável e ele já respira sem ajuda de aparelhos.
Ele e João foram atender uma ocorrência de ameaça feita contra um inquilino de um pequeno condomínio da cidade. O morador havia registrado a denúncia horas antes do incidente envolvendo os investigadores, um boletim de ocorrência no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) de Cáceres, contra o suspeito Luiz da Maia Filho, 54 anos, proprietário do condomínio. A denúncia foi checada pelos policiais, que ao chegarem no local pediram para o suspeito levantar a camisa, o qual foi logo disparando contra eles.