A cúpula da segurança pública de Mato Grosso esteve reunida com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos Ribeiro, para tratar do planejamento da segurança nas Eleições Gerais em outubro, bem como da eleição suplementar de Santo Antônio de Leverger. O secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Osmar Lino Farias e o diretor da Polícia Judiciária Civil, Paulo Vilela, vão elaborar um planejamento de segurança para o pleito de outubro próximo e apresentá-lo à presidência do TRE, em reunião agendada para a primeira semana de setembro e defnir o plano de segurança nos 16 locais de votação de presos provisórios; a necessidade de manter uma equipe extra de policiais de sobreaviso no hangar da Sejusp para deslocamentos de emergência a municípios do interior e a segurança no chamado cadeião, local para onde são encaminhadas as pessoas detidas no dia da eleição.
"Estive com o governador para tratar da segurança nas eleições. Na ocasião tratamos do assunto em linhas gerais. Entendo que agora precisamos começar, imediatamente, o planejamento com maior riqueza de detalhes, assegurar que nenhum eleitor seja incomodado no dia da eleição e garantir a segurança de todos, nos mesmos moldes do que foi desenvolvido em 2006", disse o presidente do TRE.
O comandante geral da PM informou que o Poder Executivo vai disponibilizar 2.136 policiais militares para cuidar especificamente da segurança no pleito de 3 de outubro. Além disso, explicou o secretário Diógenes Curado, será disponibilizada a estrutura da Polícia Civil, além das equipes administrativas das duas corporações, das viaturas e das aeronaves em poder da Secretaria de Justiça e Segurança Pública.
O secretário de Administração e Orçamento do TRE, Nilson Gomes Bezerra, solicitou ao comando geral da PM que oriente os policiais sobre a exigência do Tribunal Superior Eleitoral, segundo a qual o eleitor deve apresentar, além do título de eleitor, um documento oficial com foto. O secretário observou que a exigência do TSE, aliada ao fato de que cada eleitor deverá votar em seis candidatos, pode prolongar o tempo de votação nas cabines e causar tumulto nos locais de votação.
Além dos já citados, participaram da reunião o secretário adjunto de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, o juiz auxiliar da presidência do TRE/MT, Rodrigo Curvo e a diretora geral do Tribunal, Cristiane Manzano.