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Rondonópolis: PF quer quebrar sigilo de professores da UFMT assassinados

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A Polícia Federal vai requerer para a Justiça a quebra de sigilos telefônico e bancário da pró-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Soraiha Miranda de Lima, 41 anos, do prefeito do campus da UFMT Rondonópolis, Luiz Mauro Pires Russo, 44 anos, e do professor de Zootecnia Alessandro Luís Fraga, 36 anos, para tentar chegar ao assassino que executou os 3, terça-feira de madrugada, em frente a casa de Soraiha. Uma das fortes evidências é de crime de mando. O assassino estava de moto e executou os 3 dentro do carro – eles estavam chegando de Cuiabá.

A polícia já sabe que Soraiha recebeu ameaças de morte. O sociólogo Naldson Ramos, coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da UFMT e amigo da pró-reitora, disse a Folha de São Paulo, que as pressões vinham de dentro da universidade.
“Tudo começou quando ela decidiu revogar os contratos de terceirização que havia com empresas de segurança privada, vigilância e limpeza. O serviço era ruim, mas rendia benefícios para muito servidores, que se incumbiam de defender os interesses das empresas”, relatou.

Outra hipótese investigada é se os homicídios teriam ligações com o pedido de doação à UFMT, encabeçado pela pró-reitora, de uma fazenda seqüestrada pelo Governo Federal, comprada com o dinheiro do assalto ao Banco Central, em Fortaleza (CE) fosse doada para o campus.

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