O Gabinete de Gestão Integrada (GGI) de Segurança Pública visitou ontem a Penitenciária Regional da Mata Grande e constatou que, devido às condições, o local onde é destinado para os presos do regime semi-aberto não tem condições de voltar a receber os presos deste regime. “Não há como voltar para lá, é um local totalmente insalubre”, afirmou o secretário executivo do GGI, inspetor da Polícia Rodoviária Federal Fernando Roberto de Souza. Ele disse que apesar do juiz Wladimir Perri ter determinado, no mês passado, o fechamento do semi-aberto, a medida foi revogada por uma decisão da corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado na semana passada. “O GGI, neste caso, reconhece que o juiz Perri agiu na forma certa, pois realmente não há condições do semi-aberto voltar a funcionar da forma que está”, reiterou.
O inspetor Fernando informou que uma das propostas apresentadas na reunião de ontem do GGI seria a utilização de um outro espaço para a formatação do semi-aberto. A reunião na Mata Grande, que ocorreu ontem, contou com a presença do diretor da Penitenciária, Raymundo Vasconcelos, do major do Corpo de Bombeiros, Vanderlei Bonoto, do delegado federal Tales Frausino, do coordenador da Politec, Nildeson Cândido da Silva, além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e do Conselho da Mulher.
Ontem foi anunciado ainda que o GGI terá um espaço no local onde funciona o Rio Vermelho Vivo para a realização de reuniões e encontros. “Em breve, estaremos trabalhando neste local e inclusive já temos os móveis”, antecipou o inspetor Fernando. Ele ainda explicou que o projeto de monitoramento por câmeras da região central da cidade também está em pleno desenvolvimento e o Copom, que funcionava na antiga rodoviária, é o local escolhido para ser a central das imagens.