Quatro pessoas, entre 23 e 39 anos, foram presas por furto qualificado em uma agência do Banco do Brasil da cidade de Pontes e Lacerda (região Oeste). O crime ocorreu na madrugada do dia 14 deste mês. Com conhecimento do sistema de segurança, os criminosos fizeram um buraco na parede do corredor que dá acesso à sala do cofre, que foi arrombado com uso de ferramentas como maçaricos, pé de cabra e outras.
Os bandidos desligaram o alarme da agência e retiraram o aparelho de gravação, que depois foi jogado no rio. Um pescador encontrou o equipamento e entregou para a Polícia Militar, que encaminhou à delegacia da Polícia Civil. “Começamos a investigação por aí e fomos identificando os bandidos no começo desta semana”, disse o delegado Gilson Silveira do Carmo.
No veículo de um dos suspeitos foi encontrado um maço de notas de R$ 20 molhadas e que o foram identificadas como pertencentes ao banco, pelas marcas nas cédulas.
Durante a ação que culminou nas prisões, os policiais quando chegaram a casa de um outro suspeito foram recebidos a tiros por um jovem de 20 anos, que também chegava naquele momento com um quilo de entorpecente. O suspeito de tráfico estava armado e, na troca de tiros com os policiais, ele acabou morto.
O suspeito morto tinha uma vasta ficha de antecedentes criminais como sequestro, roubos, receptação e quando menor ficou internado para cumprimento de medida socioeducativa.
Além do dinheiro da unidade, os bandidos levaram oito revólveres da empresa de segurança que presta serviço à agencia. Conforme o delegado, a identificação dos bandidos ocorreu depois que a Polícia Militar, durante abordagens de rotina, conduziu à delegacia uma pessoa que estava na posse de um revólver furtado da agência. “A partir daí chegamos ao mentor do furto e aos demais integrantes da quadrilha”.
O delegado também informou que os suspeitos são do Pará e estavam associados a outros criminosos na região para prática de crimes de roubo e tráfico de drogas. A quadrilha também é suspeita de outros crimes cometidos da mesma forma. Entre eles, um furto em uma igreja evangélica.
As investigações ainda tentam identificar outros três ladrões que participaram do furto. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) está dando apoio na identificação dos criminosos.