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Quadrilhas que assaltaram bancos em MT ainda não foram presas

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A polícia ainda não conseguiu prender as quadrilhas que assaltaram 2 bancos em Mato Grosso, nos últimos 4 meses.  O roubo em Campo Novo do Parecis aconteceu no dia 2 de Dezembro, enquanto o de Denise, no dia 7, e apesar do Banco do Brasil não divulgar valores, uma projeção extra-oficial é que cerca de R$ 3 milhões foram levados das duas agências.

Procurada por Só Notícias, a assessoria da Polícia Judiciária Civil informou que os dois assaltos continuam sendo investigados. O caso está nas mãos do delegado da Gerência de Crime Organizado, Luciano Inácio. A assessoria disse que as investigações estão bastante avançadas, mas por precaução e até para não atrapalhar o andamento das mesmas, o delegado prefere não comentar o assunto. “Em momento oportuno, deveremos ter novidades”, ressaltou.

Já a assessoria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou, por meio de nota, que estão sendo tomadas medidas que visam fortalecer a área de inteligência da instituição para acelerar as investigações. A Secretaria também pretende firmar termos de compromisso com os estados vizinhos para que eles possam ajudar na prisão das quadrilhas que estão praticando assaltos a agências bancárias no Estado.

“A decisão foi tomada durante a reunião que aconteceu no dia 28, na sede da Sejusp, entre a cúpula da Segurança Pública e os representantes da categoria. O objetivo da Sejusp é coibir essa modalidade criminosa para que ela não se torne uma verdadeira organização criminosa ou um crime organizado no Estado”, ressaltou a nota enviada ao Só Notícias.

Já o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), que também participou desta reunião citada na nota da Sejusp, afirmou que é necessário reforçar a integração das inteligências das polícias e também os investimentos em itens de segurança por parte dos bancos. O Sindicato acredita que o dinheiro roubado dos bancos pode estar sendo utilizado para sustentar o crime organizado tanto em Mato Grosso, quanto em outros estados.

Já o diretor setorial de Segurança Bancária da Federação dos Bancos (Febraban), Pedro Oscar Viotto, informou que são investidos anualmente no Brasil R$ 8 bilhões em segurança. Porém, de acordo com ele, a tarefa de combater as quadrilhas armadas é dever dos estados.

Conforme Só Notícias já informou, uma quadrilha fortemente armada invadiu a agência do Banco do Brasil de Campo Novo dos Parecis e colocaram clientes no lado de fora, servindo de escudo humano para a polícia não atirar. Foram feitos muitos disparos para o alto para intimidar os policiais. Um delegado, um soldado e um investigador foram baleados. Vários veículos também foram atingidos pelos tiros.

Cinco dias depois, em Denise, outra agência do Banco do Brasil foi alvo dos bandidos. Seis homens fortemente armados, entraram no local e dominaram os funcionários. Os bandidos dispararam muitos tiros durante a ação criminosa. Na fuga, funcionários da agência foram levados como reféns. Nas duas ações foram utilizados carros de clientes dos bancos que depois foram abandonados e incendiados. A polícia chegou de fazer o cerco aos bandidos nas duas cidades, mas não obteve êxito.

Desde o início do ano até agora, já foram registrados 115 arrombamentos a caixas eletrônicos e 19 assaltos a bancos em Mato Grosso. Os dados são do Sindicato dos Bancários.

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