O deputado Walter Rabello (PP) propõe ainda, a opção pelo uso de máscaras, pinturas ou outros meios capazes de impedir a identificação dos profissionais durante o horário de trabalho. Agentes penitenciários, policiais militares e policiais civis – em operações especiais- revistas em presos, inspeções ou atividades paralelas utilizarão capuz como forma de prevenir o reconhecimento dos suspeitos de crimes. A proposta consta no Projeto de Lei nº 171, apresentado na Assembleia Legista.
O autor, deputado Walter Rabello (PP), propõe ainda, a opção pelo uso de máscaras, pinturas ou outros meios capazes de impedir a identificação dos profissionais, durante o horário de trabalho.
Segundo o parlamentar, a medida irá contribuir para preservar esses profissionais e suas famílias, prevenindo eventuais vinganças, além de evitar transtornos psicológicos decorrentes desse fato.
A segurança dos agentes prisionais e policiais também é motivo de preocupação na Assembleia Legislativa do Paraná, aguarda a aprovação de um projeto de lei semelhante que libera para a classe, o porte arma de fogo no estado, inclusive fora do horário de serviço. A proposta surgiu após o assassinato de oito agentes nos últimos dois anos – os crimes tiveram relação com vingança de ex-presidiários, que se aproveitaram da falta de segurança dos agentes fora do horário de serviço e o reconhecimento dos profissionais.
"Esses profissionais se expõem e interagem com detentos de diversos graus de periculosidade que estão em nosso sistema prisional. Por isso, os trabalhadores da área têm que ter cautela. É dever do Estado garantir ao máximo a integridade deles nos ambientes de trabalho", defende Walter.