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Prisões já foram realizadas em operação de desocupação de garimpo ilegal em MT

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A força-tarefa montada por policiais federais, militares e civis já conseguiu cumprir alguns dos mandados de prisão e busca e apreensão que visa desarticular uma organização criminosa especializada na extração e comércio de ouro do garimpo ilegal, localizado a cerca de dez quilômetros do centro de Pontes e Lacerda (443 quilômetros de Cuiabá). A informação foi confirmada, agora há pouco, pela assessoria da Polícia Federal.

O número de mandados cumpridos ainda não foi revelado, pois as equipes ainda estão em campo. Os nomes dos acusados presos também não é disponibilizado pela Polícia Federal. Ao todo, dez mandados de prisão, 30 mandados de busca e apreensão e 5 de condução coercitiva foram expedidos e estão sendo cumpridos pelos policiais.

A assessoria informou que "policiais civis da ativa, um oficial da Polícia Militar da reserva e um vereador, entre outros, sendo responsável pelo comando das atividades ilícitas realizadas no garimpo. Os agentes públicos utilizavam-se da qualidade de policiais para manter o domínio das atividades ilícitas no garimpo, através de todo tipo de intimidação, inclusive com o uso de armas de fogo contra pessoas que eventualmente contrariassem seus interesses".

Ainda de acordo com a PF, os "membros da organização criminosa eram vistos com frequência por garimpeiros da região, circulando armados pelo garimpo. Destaca-se a existência dos chamados “buracos da polícia”, locais de extração de ouro dominados pelos membros da organização criminosa. Alguns agentes públicos envolvidos estão lotados na Delegacia de Polícia Civil em Pontes e Lacerda e região.

A PF descobriu que os "integrantes da organização criminosa estabeleceram a “lei do silêncio” no garimpo, criando enormes dificuldades à investigação. Não obstante, os investigadores obtiveram provas que resultaram na decretação da prisão preventiva, expedição de mandados de busca e apreensão e conduções coercitivas em diversos endereços dos suspeitos, bloqueio de contas e afastamento cautelar das funções públicas, este último aplicado especificamente aos policiais da ativa. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Cáceres".

Os acusados responderão pelos crimes de organização criminosa, extração e comércio de matéria-prima pertencentes à União sem autorização legal e execução de lavra ou extração de recursos minerais sem autorização. As penas máximas dos crimes somadas podem chegar a 20 anos de prisão, informa a assessoria.

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