Policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil fizeram, hoje a “Operação Guarânia”, prendendo mais nove pessoas acusadas com o envolvimento de tráfico de drogas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (MS). Outras 11 pessoas já estavam presas. As investigações apontam que os acusados venderam mais de 870 quilos de maconha nos últimos 10 meses. Foram apreendidos ainda R$ 5,5 mil em dinheiro, celulares, revólver e até algemas.
A operação iniciou há quase um ano e até o momento foram apreendidos 870 quilos de maconha nas cidades de Cuiabá, Amambaí e Jaraguari, no Mato Grosso do Sul. A maior quantidade de droga apreendida, 715 quilos de maconha, foi feita em Amambaí, Mato Grosso do Sul. A maior quantia chegava a Mato Grosso em veículos.
As nove prisões ocorridas hoje, segundo a Polícia, aconteceram nas regiões do bairros Morada da Serra (CPA), Jardim Cuiabá, Imperial, Novo Paraíso, Pedregal e Santa Maria, em Várzea Grande. A quadrilha tinha ramificações em Campo Grande (MS), onde uma pessoa já estava presa.
Apesar das prisões, investigadores da DRE da Polícia Civil continuarão com as investigações. A Polícia, inclusive, não descarta outras prisões.
Segundo a delegada Cleibe de Paula, a rota do grupo passava por Amambaí, Dourados e Campo Grande (MS). Os traficantes adquiriam a maconha na cidade de Coronel Sapucaia, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e traziam para ser distribuída nas bocas-de-fumo de Cuiabá e Várzea Grande.
“Toda a Baixada Cuiabana estava sendo asbatecida pelo grupo, e temos informações de que algumas cidades do interior de Mato Grosso também eram beneficiadas com essa droga que vinha do estado vizinho”, disse a delegada.
Outras duas pessoas do Mato Grosso do Sul, que eram o elo com os criminosos em Cuiabá, também foram presas. “Como era uma organização criminosa, cada um tinha uma função específica. Dos 20 presos, 11 são ‘mulas” – pessoas contratadas pelos criminosos para buscar a droga no estado vizinho e que foram presas enquanto transportavam os entorpecentes. Algumas delas Portadores de Necessidades Especiais. Também foram presos os articuladores e mentores da ação criminosa”, disse a delegada Cleibe de Paula.