A Polícia Civil prendeu, ontem, mais três pessoas envolvidas no homicídio do advogado Milton Queiroz Lopes, 51 anos, ocorrido em março, em Juara (291 quilômetros de Sinop). Dois foram encontrados numa fazenda no município o terceiro teve o mandado cumprido em Sinop.
Os mandados de prisão preventiva foram decretados pelo juízo da Terceira Vara Criminal Os dois presos em Juara sãos irmãos e apontados nas investigações como mandantes do crime e o terceiro identificado como coautor da morte.
Até o momento, seis pessoas já foram presas por envolvimento na morte do advogado, sendo as outras três presas no decorrer das investigações. A polícia apura ainda o envolvimento de um sétimo envolvido, já identificado na apuração sobre o homicídio.
De acordo com o delegado responsável pelo inquérito, Carlos Henrique Engelmann, os três presos nesta quinta-feira serão interrogados e depois passarão por exame de corpo de delito. Após os procedimentos policiais, serão encaminhados à unidade prisional de Juara, onde aguardarão presos o desenrolar do processo. Os outros três presos anteriormente já foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público Estadual.
O delegado informou que algumas diligências ainda estão em andamento, entretanto, o inquérito da morte do advogado já tem provas bastante robustas. “Agradeço ao apoio do Ministério Público Estadual e de setores específicos da polícia que muito contribuíram com a resolução do caso e a prisão dos envolvidos”, pontuou Carlos Engelmann.
Milton Lopes foi alvejado por tiros dentro de seu escritório, na região central de Juara, no dia 17 de março. Após ser atingido, o advogado ainda correu até a porta do escritório buscando socorro e caiu na frente do prédio, onde morreu.
Logo após o crime, em diligências a Polícia Civil prendeu no mesmo dia os dois autores da morte, no distrito de Americana do Norte, no município de Tabaporã.
No mês de agosto, os policiais civis de Juara prenderam em Presidente Prudente, no interior de São Paulo o homem investigado como o intermediário do homicídio. Ele foi apontado nas investigações por ter intermediado negociações entre mandantes e executores do homicídio, crime pelo qual teria recebido a quantia de R$ 150 mil, sendo que um terço do valor foi pago aos dois homens que mataram o advogado.
O homem preso em São Paulo morava em Sinop e após as investigações do homicídio, fugiu.