A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil prendeu dois homens e uma mulher suspeitos de envolvimento no assassinato de Magna Ferreira Fidelis, de 33 anos, no bairro Jardim Ibirapuera, na noite de 1º de março deste ano. A vítima foi baleada e os bombeiros constataram o óbito ainda no local.
De acordo com o investigador da DHPP, Wilson Cândido (foto), a morte foi ordenada por uma facção criminosa. “A Magna trabalhava num garimpo na divisa de Mato Grosso-Rondônia, na reserva Roosevelt. Lá havia um homem que tentou violentá-la sexualmente e, para se defender, ela acabou o matando no garimpo, em legítima defesa”, disse o policial, em entrevista à Hits Prime.
Este homem morto seria integrante de uma facção criminosa. “Eles então determinaram a morte da Magna por ela ter matado um membro da facção. Contrataram três indivíduos para cometerem o crime, que foram até a boate e acabaram a matando”, emendou.
Uma das prisões foi ontem e o suspeito confessou o envolvimento no crime, bem como confirmou a participação dos outros dois presos. Com ele foi encontrada uma bolsa com documentos pessoais de Magna e também seu celular. Em sua versão, alegou que conduziu a moto no dia do homicídio e o outro homem efetuou os disparos. Já a mulher escondia a arma de fogo usada na execução.
“A motocicleta utilizada no crime também foi apreendida pela equipe, encontra-se no pátio da DHPP”. “A arma foi apreendida e encaminhada à perícia em Cuiabá para que seja feita a balística e tenha total comprovação”, acrescentou o policial. Ele também informou que, após o assassinato cometido no garimpo, Magna se apresentou às autoridades locais e em seguida foi a Sinop, na tentativa de se esconder, mas foi descoberta.
Os dois homens já foram encaminhados à penitenciária Osvaldo Florentino Leite, em Sinop, e a mulher está na cadeia pública de Colíder.
O delegado da Divisão de Homicídio em Sinop, Braulio Junqueira, informou, através da assessoria da Polícia Civil, que há suspeitas que a mesma arma de fogo (apreendida pela PM) tenha sido usada em outros homicídios neste ano, na região de Sinop. “Com a prisão dos suspeitos e os respectivos interrogatórios, houve a confirmação da autoria pela confissão de um dos autores, que confirmou as circunstâncias e o motivo do crime”.