Os policias militares da guarnição da Maria da Penha prenderam, ontem, mais um suspeito de envolvimento no homicídio do empresário Gilberto de Oliveira Couto, cometido no dia 25 de maio, em frente da casa onde morava, no bairro Jardim Vitória, em Guarantã do Norte (233 quilômetros de Sinop). Ele foi pego em Várzea Grande.
De acordo com o delegado de Polícia Civil de Guarantã, Victor Hugo Caetano de Freitas, o homem auxiliou os dois policiais militares suspeitos de serem os executores do crime, que foram presos em Sinop, no dia 20 de outubro, nos bairros Recanto dos Pássaros e Jardim Maringá, durante cumprimento de mandados expedidos pela justiça.
O mandado de prisão foi cumprido ontem em decorrência de uma ação integrada das forças de segurança, com participação dos analistas do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil de Guarantã do Norte, que identificaram a BMW X6 utilizada pelo suspeito e alertaram as forças de segurança do Estado.
O homem passará por audiência de custódia e será interrogado nos próximos dias. Segundo Freitas, a expectativa é de que forneça informações primordiais à elucidação e finalização do inquérito policial. Gilberto foi atingido por mais de quatro tiros nas costas e na cabeça.
Conforme Só Notícias já informou, em julho, o tenente-coronel e comandante do 15º Comando Regional da Polícia Militar de Peixoto de Azevedo, James Jacio Ferreira pediu afastamento de um dos policiais suspeito de participação na execução do empresário
No mesmo mês, a Polícia Civil cumpriu mandados de buscas e apreensões na residência de dois policiais militares que estão na atavia e lotados, em Matupá (208 quilômetros de Sinop). Os celulares dos militares foram apreendidos e serão encaminhados a perícia técnica em Cuiabá. Para não atrapalhar as investigações o delegado não divulgou as identidades dos policiais.
Já em junho, três homens também foram presos em uma fazenda durante cumprimento de mandados de buscas e apreensão, na região de Novo Mundo (291 quilômetros de Sinop) suspeitos de envolvimento na morte do empresário. Foram apreendidas diversas munições, um aparelho celular, um revólver calibre 38 e um aparelho que armazena imagens das câmeras da fazenda. Eles pagaram fiança e já foram liberados.
Também são acusados de participação na morte de Couto, o filho dele, a ex-esposa e o namorado dela. Eles chegaram a ser presos, mas conseguiram habeas corpus e foram soltos dias depois.
O desembargador da Terceira Câmara de Direito Privado, Dirceu dos Santos, concedeu liminar e mandou bloquear bens avaliados em R$ 20 milhões (duas fazendas, gado, caminhonete e outros) que eram disputados por Gilberto Couto com a ex-mulher.