sexta-feira, 20/setembro/2024
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Preso padrasto suspeito de estuprar e gravar vídeo com enteada em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A Polícia Civil informou que um homem, de 42 anos, suspeito de estuprar a enteada, de 13 anos, de forma reiterada, por mais de quatro anos, teve o mandado de prisão preventiva cumprido, esta manhã, em Alto Araguaia (415 km ao sul de Cuiabá). As investigações iniciaram domingo, quando a equipe recebeu denúncia sobre uma possível situação de estupro em que o pai estaria mantendo relações sexuais com a filha, inclusive havendo um vídeo com cenas de sexo entre o suspeito e a vítima, o qual teria sido gravado pelo próprio investigado. 

Com base nas informações, foi iniciado um trabalho de investigação para apurar os fatos, sendo identificado o local de gravação do vídeo (um barraco localizado às margens da BR-364). Em diligências no local, os policiais encontraram indícios do crime, sendo possível visualizar no varal da residência um cobertor que aparecia no vídeo. O suspeito reside no local com outros familiares, no entanto, ele a vítima e outras crianças não estavam na casa no momento das diligências policiais. 

Posteriormente, os policiais receberam informações de que a menor vítima estaria na casa da avó materna, onde foi acolhida e segue sob os cuidados da rede de proteção dispensada em casos de abuso sexual infantil. 

Durante as investigações, foi identificado que a vítima não é filha do suspeito, contudo, foi registrada como se fosse. A mãe da menor, teve outros dois filhos com ele, porém após se separar há mais de cinco anos, deixou as três crianças para trás. 

Diante dos elementos levantados nas investigações, o delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira, representou pelo mandado de prisão preventiva do suspeito, que foi deferido pela 1ª Vara Criminal de Alto Araguaia. Questionado sobre os fatos, o investigado optou por permanecer em silêncio. Após a prisão, o suspeito foi colocado à disposição da Justiça, podendo ser condenado a uma pena de até 15 anos de reclusão. 

“Neste caso, é ainda mais revoltante pois há indícios de que o padrasto, que criou a menina como pai, cometia os abusos há mais de quatro anos, ou seja, desde quando a vítima era menor de 10 anos de idade, além de gravar o ato, produzindo vídeos da menor em situações pornográficas”, disse o delegado Marcos Paulo, através da assessoria.

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