Um mato-grossense identificado como C.E.R.P, 23 anos e outro homem, E.F.L, 52 anos, foram presos, hoje, por policiais Civis e Militares do Pará. Ambos são acusados de envolvimento com uma quadrilha que planejava assaltar uma agência bancária na região nordeste do referido Estado. Com eles foram apreendidos também seis armas de fogo de grosso calibre, munições, bananas de dinamite e dinheiro.
De acordo com assessoria de imprensa da Polícia Civil, o flagrante ocorreu em um sítio localizado na cidade de Aurora do Pará e que seria usado como base de operações do grupo armado. De acordo com o delegado Alexandre Calvinho, uma informação recebida durante a madrugada levou os policiais até a comunidade conhecida como quilômetro 81, onde haveria pessoas suspeitas fazendo altos gastos em dinheiro. Os policiais seguiram até o sítio, onde, durante uma busca, encontraram seis bananas de dinamite. Foi montada vigilância nas proximidades até que um dos envolvidos foi preso, no momento em que chegava ao local, em uma caminhonete Fiat Strada branca.
Identificado como C.E, o acusado confessou que havia sido contratado por três integrantes da quadrilha para montar os explosivos, que seriam usados para abrir caixas eletrônicos. Durante a investigação, foi constatado que o rapaz tem passagens pela polícia mato-grossense por envolvimento em assaltos a banco e a agência dos Correios.
Os policiais passaram a fazer buscas no terreno do sítio, até que encontraram o outro envolvido. Dono do sítio, ele confessou que havia vendido a propriedade para a quadrilha e que estava dando apoio ao bando para deslocamento no município de Aurora do Pará. E.F.L levou os policiais até o local onde estavam escondidas as armas de fogo e a munição. Foram apreendidos fuzil tipo M16 calibre 565; uma metralhadora Famae calibre 9mm; uma submetralhadora Taurus calibre 9mm (de uso exclusivo do Exército); uma escopeta calibre 12; um rifle calibre 44 de repetição, e uma espingarda calibre .20. Todas as armas tinham munição.
Foram apreendidos também mais R$ 8 mil em dinheiro – que a polícia acredita ser roubado – e que era usado para manter a quadrilha no município nas despesas. Os outros integrantes da quadrilha, que seriam três homens, não foram encontrados. Os presos e o material apreendido foi levado para a Delegacia de Mãe do Rio. As apreensões foram encaminhadas para perícia.
O caso foi comunicado à Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, que vai dar continuidade às investigações sobre a atuação da quadrilha.