Polícia Civil prendeu homem, de 33 anos, acusado de ser o autor do crime de estupro seguido de morte de uma mulher de 30 anos e do estupro da filha dela, de 11 anos, ocorrido na madrugada de segunda-feira, em Barra do Garças (509 quilômetros ao Leste de Cuiabá).
Em entrevista à imprensa local, a delegada Luciana Canaverde, da Delegacia Especializada da Mulher de Barra, contou que já havia representado pela prisão do suspeito, que foi deferida pela Justiça. Assim que localizado na cidade de Nova Xavantina, foi conduzido para a delegacia e prestou depoimento, confessando os crimes.
Segundo ela, o mandado de prisão foi cumprido no local e ele foi levado para uma unidade prisional fora da cidade, com o objetivo de resguardar a investigação do crime que chocou a cidade. Rhayany Rhutila Moraes Silva, 30, foi morta estuprada e morta asfixiada. A filha dela, de 11 anos, foi estuprada e em seguida se trancou em um quarto.
À delegada, o acusado contou que invadiu a casa da família com objetivo de cometer um roubo. Ele já era conhecido na vizinhança. Ao entrar na casa, em posse de uma faca, foi reconhecido por Rhayany, por isso, decidiu ‘dar cabo’.
“Não narrou que cometeu o crime contra a filha dela, ele disse que não lembra. Mas, narrou o que fez com a mãe”, disse a delegada. No relato da menor, elas foram imobilizadas e levadas para um quarto. Assegurando a integridade da sobrevivente, a delegada afirmou que não daria detalhes do depoimento dado pela menina. Mas, que ela conseguiu se trancar em um dos quartos até ser encontrada.
Laudo da Perícia confirmou que Rhayany foi estuprada e morta por asfixia mecânica. “Ele usou o tecido que ela estava sendo amordaçada para mata-la, ao que tudo indica”, completou Luciana. Depois do crime, o homem foi trabalhar normalmente em uma obra – ele atuava como servente de pedreiro. Mas, lá começou a receber mensagens de WhatsApp sobre o caso, que repercutiu rápido pela cidade. Foi aí que ele ficou com medo e fugiu.
“Ele não é um estuprador em série, mas tem uma vasta ficha criminal de crimes contra o patrimônio, especialmente roubos e todos utilizando de faca”, finalizou a delegada, explicando que o trabalho da polícia foi feito de forma discreta para evitar que a família da vítima e do suspeito sofressem com ação da população.