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Preso funcionário acusado de tentar matar empresário em Mato Grosso, roubar dinheiro e celulares

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

O funcionário de uma distribuidora, 21 anos, identificado como autor do crime de latrocínio tentado praticado contra seu próprio empregador, foi preso pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande, cumprindo ordem judicial. Ele trabalhava há aproximadamente três meses e conhecia toda a rotina do chefe e, no último dia 3, simulou fechar a distribuidora, porém deixou o portão aberto, sabendo que o empresário sairia e depois voltaria para sua residência. Assim que o dono saiu da empresa, o suspeito retornou esperando o melhor momento para executar o latrocínio, que seria durante a madrugada quando a vítima estivesse dormindo.

A polícia aponta que ele fabricou um artefato, tipo uma lança, utilizando uma faca da própria empresa, fixado em um cabo de madeira. A ideia era manter a distância do corpo da vítima, no momento em que aplicasse o golpe, evitando assim uma possível reação, caso o empresário acordasse.

Por volta das 03h30, o suspeito subiu até o local em que o patrão dormia e executou o golpe contra a vítima na região do tórax em sentido ao coração e em seguida furtou a carteira com R$ 500 em dinheiro, cartões bancários e dois aparelhos celulares sendo um deles comprado recentemente.

Após a tentativa de matá-lo, o suspeito ainda entrou nos aplicativos bancários instalados nos celulares para fazer transferências via PIX para sua conta bancária.

O empresário, com corte profundo na região do tórax, foi hospitalizado, medicado e teve alta. Enquanto estava internado, o funcionário chegou a ligar e pedir adiantamento do salário.

Nas investigações foi apurado que o suspeito vendeu um dos celulares da vítima em Poconé pelo valor de R$ 130 e o outro guardou escondido dentro de televisor, em sua casa, para vendê-lo posteriormente. A arma artesanal foi jogada em um terreno baldio e localizada pelos policiais.

A justiça atendeu pedido da delegacia e mandou prendê-lo. Questionado, o funcionário confessou a autoria do crime e disse que precisava de dinheiro, pois estava com seis meses de aluguel atrasado.

A delegada titular da Derf, Elaine Fernandes de Souza, disse que o suspeito disse ainda que o seu patrão mantinha seu salário em dia e sempre lhe dava adiantamentos, além de ter lhe dado a bicicleta com a qual ia para o trabalho. “Mesmo com todos os benefícios que tinha, o funcionário apresentou muita frieza no interrogatório e disse que tinha certeza que o patrão havia morrido com o golpe aplicado”, descreveu a delegada.

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