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Preso em MT estelionatário que aplicou mais de 1,5 mil golpes e lucrou meio milhão

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O acusado de 29 anos foi preso, ontem, em Várzea Grande, e o principal golpe aplicado por ele era a venda fraudulenta de aparelhos celulares pela internet. No entanto, as investigações também apontaram que ele aplicava outros golpes, fazendo do estelionato a sua fonte de renda.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil, o acusado anunciava em redes sociais e sites de venda pela internet aparelhos celulares de última geração por valores abaixo do mercado, além de oferecer a possibilidade de pagamento em até 12 vezes.

As vítimas entravam em contato por telefone, WhatsApp ou e-mail e tinham que fazer um cadastro para realizar o pedido. O acusado digitalizava um contrato que era enviado por e-mail para as vítimas, que ficavam convencidas da validade do negócio. Após receber o valor da entrada para liberação do aparelho, ele não atendia mais as vítimas.

O suspeito vinha aplicando o mesmo golpe há seis anos, tendo feito mais de 1,5 mil vítimas em todo o país e lucrado cerca de R$ 500 mil. Com o cadastro que fazia das vítimas, ele ainda aplicava outro golpe ao abrir empresas com os dados fornecidos nos cadastros e solicitava planos empresariais em empresas de telefonia.

Após adquirir o plano empresarial por meio da fraude, o suspeito recebia de quatro a seis aparelhos celulares liberados pelas operadoras, que vinham com nota fiscal no nome da empresa aberta para o golpe. Os aparelhos eram vendidos por valores abaixo do mercado para uma loja de celulares em Cuiabá.

Ele também é acusado de aplicar golpes em clientes e em uma empresa de consórcios onde trabalhava. O acusado teve o mandado de prisão representado pelo delegado Eduardo Rizzotto de Carvalho em junho. Desde então, a equipe da Polícia Civil de Várzea Grande vinha tentando localizar o suspeito.

De acordo com o delegado Eduardo Rizzoto, foram registrados mais de 20 boletins de ocorrências noticiando os golpes aplicados por ele, em sua maioria o da venda de celulares. “Ele também fingia ter uma dupla sertaneja pela qual cobrava cachês e não aparecia para fazer o show. Questionado sobre algumas vítimas, ele disse que aplicava tantos golpes que não tinha como se lembrar delas”.

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