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Preso em Mato Grosso acusado de duplo homicídio

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Policiais civis de Mato Grosso prenderam ontem, no município de Osasco, na Grande São Paulo, Francisco de Assis Vieira Lucena, acusado de duplo homicídio, ocorrido em 27 de dezembro de 1991, em Cuiabá. O caso ganhou repercussão nacional e ficou conhecido como “Crime da Casa de Suspensão”. As vítimas, o professor universitário Dario Luiz Scherner e seu filho, Pedro César Scherner, foram mortos por Francisco na oficina de propriedade do acusado, localizada na avenida tenente-coronel Duarte, região central da Capital, após uma discussão entre o professor e o proprietário sobre o pagamento do conserto de um veículo das vítimas.

“Fim de uma busca árdua. São 17 anos de espera”, definiu o tempo de espera por justiça, Dario César Scherner, publicitário e filho do professor universitário.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado Filho, destacou a ação desenvolvida pela Superintendência de Segurança Estratégica da Sejusp, que por meio dos serviços de inteligência das instituições localizou Francisco Lucena. “O serviço de inteligência desenvolveu um trabalho estratégico e bastante minucioso, se empenhando para que o acusado pudesse ser localizado”, afirmou.

O autor do duplo homicídio, Francisco de Assis Vieira de Lucena, foi preso às 23h45, em sua residência, na cidade de Osasco, por policiais civis coordenados pelo delegado Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, da Gerência de Inteligência da Polícia Judiciária Civil.

“Agora o autor desse crime de grande repercussão poderá ser levado à justiça. A polícia nunca deixou de procurar e tinha preocupação com a prescrição da pretensão punitiva por parte do Estado”, disse o diretor-geral da Polícia Judiciária Civil, José Lindomar Costa.

O mandado de prisão foi renovado em 27 de setembro de 2002. Francisco Lucena foi encaminhado ao 10º Departamento de Polícia de Osasco (SP), delegacia que auxiliou a Polícia Civil de Mato Grosso nas investigações. O preso deverá ser transferido para Cuiabá ainda esta semana.

Dario César Scherner disse que o crime mudou toda a vida da família, mas nunca deixaram de confiar na justiça e no empenho do Estado. “A gente sempre confiou no Estado e nunca deixamos de ter esperanças”, salientou. A prisão, segundo ele, representa o fim de uma frustração para toda a família. “Apesar da dor, da falta que a gente sente, nos sentíamos frustrados por não ter o assassino preso. Agora começou a se fazer justiça”, disse.

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