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Preso acusado de roubar cooperativa de crédito no Médio Norte

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Um dos autores do roubo à cooperativa do Sicredi, em Nobres, foi preso, esta tarde, em Cuiabá. U.B.S., 29 anos, era monitorado por policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, e foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva, ao comparecer ao Fórum da capital.

O inquérito policial do assalto praticado em janeiro deste ano, na modalidade "sapatinho" (quando a família do gerente é feita refém) foi concluído no começo de abril passado pelo delegado chefe do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, que indiciou cinco pessoas, entre elas U.B.S., nos crimes de extorsão mediante sequestro e formação de quadrilha.

Nas investigações da operação "Sapatinho Nobre" também foram indiciados três pessoas. Eles também estão com prisão preventiva decretada pela Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado, Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra a Administração Pública.

As apurações do GCCO identificaram H.R.C., como o líder da quadrilha que planejou o assalto, executado na manhã do dia 16 de janeiro. Ele tem mandado de prisão por homicídio cometido em Nobres. Sua mulher também foi indiciada no inquérito policial.

As reuniões preparatórias aconteceram na residência de P.T.J., que também tem passagem por roubo. Ele dividia uma casa com J.S.B., em Nobres. U.B.S. é o único que não tinha residência fixa na região. Todos estão foragidos.

De acordo com o delegado Flávio Stringueta, desde o início das investigações a Polícia Civil acreditava que os assaltantes eram amadores e possivelmente pessoas da região, pois estavam encapuzados e agiram de modo diferente de outros assaltos na modalidade "sapatinho", iniciando a tomada da família pela manhã e não à noite como na maioria dos casos registrados.

Segundo Stringueta, o bando também teve o azar de esquecer um celular no bolso de uma roupa, deixada dentro do veículo da família abandonado. "Pela agenda foi só cruzar os números que se falaram".

O delegado critica a forma rápida como o dinheiro foi entregue a quadrilha, sem nenhuma orientação da polícia. "Enquanto os bancos pagarem, os gerentes continuarão sendo vítimas desses grupos".

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