A Divisão de Crimes contra o Patrimônio do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) prendeu Francisco de Assis dos Santos Dionísio, 42 anos, após a tentativa de obter vantagem ilícita no valor de R$ 1, 5 mil. A detenção aconteceu na Praça Brasil. O suspeito pretendia enganar a vítima com a falsa promessa de emprego de fiscal em uma usina que estaria sediada em Dourados, Mato Grosso do Sul, porém o escritório ficaria na Avenida Rio Branco, em Rondonópolis. Os investigadores estiveram no local indicado e constataram a inexistência do prédio e dos números das linhas telefônicas informadas.
Conforme foi apurado pela Polícia Civil, o preso disse a vítima que o dinheiro serviria para adiantar a documentação e agilizar o processo de admissão na suposta usina. O salário seria de R$ 2,5 mil e R$ 4 mil. No dia 29 de janeiro, a vítima já havia adiantado R$ 50 ao estelionatário. Uma outra pessoa esteve no Cisc e confirmou o prejuízo patrimonial. O autor dos golpes fez a mesma promessa para enganar a primeira vítima. Francisco está sendo investigado também pela prática de outra modalidade de estelionato. Ele estava se passando por vendedor de terrenos inexistentes ou pertencentes a pessoas que desconhecem as transações fraudulentas.
O delegado Claudine Lopes, ressaltou que está é a terceira vez que Francisco é preso pela equipe de policiais civis da Depatri. No ano de 2008 foi cumprido mandado de prisão preventiva da Comarca de Tangará da Serra por crime de receptação. “Na época, o acusado foi indiciado por crime de estelionato continuado, onde enganou vários empresários em Rondonópolis, lucrando por volta de R$ 130 mil”. No mesmo ano, foi preso e autuado em flagrante por crimes de roubo e formação de quadrilha.
O delegado autuou Francisco por crimes de tentativa de estelionato e uso de documento falso, sendo apreendidos vários documentos, entre escrituras, contratos sociais e um cartão de CNPJ da empresa fantasma "Hong Kong", que seria especializada em reciclagem de pneus, mas nunca foi instalada no distrito industrial, de Rondonópolis. A “empresa” foi utilizada para enganar as vítimas no ano de 2008.
Ainda foram apreendidos os documentos falsos relacionados à usina e uma suposta agência empregadora.