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Preso acusado de planejar sequestro de secretário municipal em Mato Grosso e roubo de R$ 247 mil

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis e da Gerência de Combate ao Crime Organizado prenderam, ontem, em Cuiabá, o homem acusado de planejar e instruir o grupo criminoso que sequestrou e extorquiu um secretário municipal em São José do Povo, no Sul do Estado, na última terça-feira e o obrigaram a fazer transferências bancárias de R$ 247 mil. A Polícia Civil informa que havia dois mandados de prisão expedidos pela comarca de Rondonópolis, por roubo majorado e tráfico.

No momento da ação policial foram presos em flagrante mais dois suspeitos, que estavam com o acusado, por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Também ontem, a equipe da DERF de Rondonópolis prendeu uma mulher, de 22 anos, por receber parte dos dinheiro extorquido do secretário sequestrado. Ela foi autuada em flagrante pelos crimes de extorsão qualificada, falsidade ideológica e falsa comunicação de crime.

A polícia esclarece que, “para tentar criar um álibi para si, a suspeita registrou em Rondonópolis um boletim de ocorrência, enquanto a vítima era mantida em cárcere, relatando que seu aparelho celular, com senhas de aplicativos bancários, havia sido furtado. A comunicação foi feita com a intenção de excluir sua participação no crime”.

A Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis continua com as investigações para identificar todos os envolvidos no crime que começou quando dois homens arrombaram a porta da casa do secretário, em São José do Povo, roubaram notebook, videogame e uma arma de pressão, obrigaram ele entrar em seu carro e saíram em direção a um cativeiro, onde foi obrigado a ligar o notebook e fazer cinco transferências bancárias que totalizaram R$ 247 mil. Depois, o secretário foi solto no final da Rodovia do Peixe, em Rondonópolis.

Ele relatou para a Polícia Civil que durante o tempo que permaneceu em cativeiro, os criminosos mantinham contato com uma terceira pessoa que instruía toda a ação. Após as transferências, os dois suspeitos continuaram falando ao telefone com essa pessoa, que pedia mais dinheiro. Antes de seguir para o segundo cativeiro, outra pessoa foi ao local onde o secretário era mantido, para colocar combustível no carro e o grupo continuou pressionando para que a vítima transferisse mais dinheiro. Em seguida, foi solto.

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