segunda-feira, 16/setembro/2024
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Preso acusado de abusar de 6 mulheres em Mato Grosso em ‘rituais de energização’; vítimas eram atraídas pelo Tik Tok

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A Polícia Civil informou, esta tarde, que o homem que se intitula guia espiritual e é investigado por abusar sexualmente de diversas mulheres, durante supostos rituais de energização, teve novo mandado de prisão cumprido hoje, pela equipe da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá com apoio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes. O investigado, de 49 anos, que já havia sido preso no último dia 5, por abuso de sete mulheres, teve um novo mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça com base na continuidade das investigações da delegacia da Mulher.

Segundo as investigações, o suspeito utilizava a rede social Tik Tok para atrair as vítimas para sua “tenda religiosa”, prometendo “amparo espiritual”. No momento em que ficava a sós com a vítima, ele aproveitava para praticar os abusos sexuais, alegando que era o espírito encarnado que realizava as condutas.  Após a primeira prisão, outras seis mulheres compareceram à delegacia para denunciar os abusos praticados pelo investigado. Nos depoimentos, elas relataram que existem outras vítimas, que não tiveram coragem de denunciar os abusos. Com base nas novas denúncias, o delegado Cley Celestino representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra o suspeito, que foram deferidos pela Justiça.

Os mandados foram cumpridos no bairro Coophema, em Cuiabá, após diversas diligências das equipes policiais e foi apreendido o aparelho celular do investigado que será encaminhado para perícia para coleta de novos elementos de investigação. A delegada Judá Marcondes destacou que a prisão deste suspeito é extremamente importante para demonstrar que todos os casos de violência sexual são investigados e aqueles que utilizam de técnicas para ludibriar as vítimas e praticar abusos sexuais não ficarão impunes.

“Precisamos combater a objetificação do corpo da mulher e a cultura do estupro, pois a mulher não é objeto para satisfação exclusiva do homem. Somos seres humanos em que nossas vontades e decisões precisam ser validadas e respeitadas. O estupro é um ato que mata a mulher em vida”, declarou a delegada, através da assessoria.

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