O segundo executor no roubo de R$ 600 mil em joias, ocorrido na última segunda-feira (19), em Juína, foi preso ontem, durante a operação conjunta da Polícias Civil e Militar para esclarecimento do crime. Em posse do suspeito, foram apreendidas joias roubadas, armas de fogo e porções de entorpecentes.
As investigações iniciaram após a comunicação do roubo, resultando na prisão dos dois executores e de mais quatro pessoas que deram apoio aos criminosos.
Segundo a polícia, inicialmente dois homens sequestraram uma vendedora de joias enquanto ela estava na manicure, no bairro Módulo 5. Em seguida, os criminosos foram até a residência da vendedora, onde os objetos estavam guardados, e levaram todo o estoque da vítima. A manicure também ficou sob o domínio da dupla e teve uma motocicleta Honda Biz roubada.
Após o crime, os suspeitos tentaram fugir com o veículo Toyota Corolla da vendedora de joias, mas como não conseguiram dirigir, pegaram a motocicleta Honda Biz da manicure e seguiram rumo a Aripuanã.
Iniciadas as diligências para apuração dos fatos, a equipe policial identificou os dois autores do crime, levantando informações de que eles estariam escondidos entre Juína e Aripuanã. Na terça-feira, após cerco em uma região de mata, policiais civis capturaram um suspeito, enquanto o segundo conseguiu fugir para dentro da floresta. Para captura do segundo envolvido, foi montada uma força-tarefa entre policiais civis e militares com vigilância ininterrupta entre os distritos de Filadélfia, em Juína, e Cidade Morena, em Aripuanã.
A prisão ocorreu na sexta-feira, após o suspeito procurar ajuda em uma fazenda, ocasião em que os policiais que estavam na região conseguiram realizar sua captura. Com ele foram apreendidas joias roubadas, avaliadas em mais de R$ 600 mil, e a arma de fogo utilizada no crime. Após a prisão, o suspeito ainda apontou onde estariam escondidas grande parte da quantidade de drogas e uma pistola 9 mm.
O preso foi encaminhado para a delegacia de Juína, onde, após ser interrogado, foi lavrado o flagrante. As investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis envolvidos.
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