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Preso 16º integrante do bando que roubou mais de R$ 5 milhões de dez bancos em MT

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 A Gerência de Combate ao Crime Organizando prendeu, ontem, o 16º integrante da organização criminosa investigada na operação “Luxus”, que subtraiu mais de R$ 5 milhões praticando roubos e furtos em pelo menos dez agências bancárias de Mato Grosso.

O suspeito foi preso no bairro Jardim Paula I, em Várzea Grande, ao chegar à residência de sua mãe. Na investigação, ele está vinculado ao roubo do Banco do Brasil, no bairro Morada da Serra II, em Cuiabá, no dia 13 de novembro de 2016. Dos 17 membros com mandados de prisão expedidos pela 5ª e 7ª Varas Criminais de Cuiabá e Vara Criminal da Comarca de Poconé (104 km ao Sul), apenas um suspeito está foragido.

A primeira fase da operação “Luxus” foi concluída na sexta-feira (19) com o indiciamento de 17 criminosos nos crimes de furto qualificado, roubo majorado e organização criminosa. “A participação deles em outros crimes será investigada em inquérito policial complementar”, afirmou o delegado do GCCO, Diogo Santana Souza.

O GCCO encaminhou à Justiça três inquéritos, um para 5ª Vara Criminal e outro para 7ª Vara Criminal, ambas de Cuiabá, e o terceiro foi enviado à Vara Criminal de Poconé.

A operação foi deflagrada pela Polícia Civil, no dia 4 de maio, depois de mais de seis meses de investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado, que culminaram na decretação de 22 mandados de prisão contra 17 membros da organização criminosa, que ostentava nas redes sociais viagens fotos e vídeos de viagens, veículos importados e passeios suntuosos.

No roteiro das viagens está o Rio de Janeiro, local preferido dos integrantes da organização criminosa. Na cidade maravilhosa, os assaltantes contrataram passeios de helicópteros por pontos turísticos do Rio e "torraram" dinheiro no Carnaval do Sambódromo da Marquês de Sapucaí.

Alguns dos 17 alvos tiveram mais de um mandado de prisão decretados pela Justiça,  em três inquéritos, sendo o primeiro referente ao roubo ao Banco do Brasil, da Avenida Pernambuco, bairro Morada da Serra II, em 13 de novembro de 2016; o segundo do furto qualificado ao banco do Brasil de Poconé, ocorrido no dia 5 de fevereiro de 2017, e o terceiro inquérito, pelo crime de organização criminosa.

Somente em dois dos assaltos os membros da quadrilha subtraíram cerca de R$ 2 milhões, que foram 'investidos' em veículos (carros e motos) importados, lanchas, viagens, festas com amigos e mulheres. Tudo era ostentado abertamente nas redes sociais.

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