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Presidente eleito do Tribunal de Justiça não aceita corte de gastos

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O desembargador eleito presidente do Tribunal de Justiça, Paulo da Cunha, diz ser inviável o corte de gastos no órgão, proposto pelo governador eleito Pedro Taques (PDT). No início desta semana, o pedetista se reuniu com ele e com o atual presidente da casa, Orlando Perri, que também foi categórico em dizer que esta possibilidade era descabida.

Cunha salientou juntamente com o presidente que o TJ não pode reduzir gastos no momento. “Tive a oportunidade de participar da reunião com o governador eleito Pedro Taques. Na ocasião argumentamos com ele que o nosso orçamento não pode sofrer redução, porque já é um orçamento muito reduzido, muito enxuto. Não tem como".

O desembargador ressaltou que há uma grande cobrança por parte da população, por conta do alto número em todas as comarcas espalhadas pelo Estado. “E nós ainda temos ainda muita cobrança da sociedade, que nós temos 79 comarcas espalhadas pelo Estado. E todo dia nós temos demanda, então o nosso orçamento realmente está muito enxuto, está muito abaixo ainda das necessidades. Mesmo assim temos que procurar, ainda com este orçamento, atender a sociedade”.

Sobre as primeiras ações após tomar posse, Cunha explicou que vai seguir um planejamento estratégico para os próximos cinco anos, no intuito de atender todas as unidades do Judiciário em Mato Grosso. E o orçamento será trabalhado em cima deste projeto.

“Na verdade, o Poder Judiciário, de uns tempos para cá, tem feito planejamento estratégico. Então acabamos de aprovar um planejamento estratégico para cinco anos, portanto não há como fugir disso. Precisamos seguir este planejamento para que possamos, de alguma forma, cumprir o que a sociedade está a nos exigir”.

Paulo Cunha foi eleito pelo Tribunal de Justiça com 21 votos na disputa. Ele deve assumir ao cargo em fevereiro do ano que vem e ficar até 2017. Ele irá substituir o atual presidente, Orlando Perri. Ao lado dele, o pleno do TJ escolheu por aclamação a desembargadora Clarice Claudino da Silva, como vice-presidente, e Maria Erotides Kneip Baranjak, como corregedora-geral de Justiça.

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