O policial penal foi preso, hoje, em ação integrada da Polícia Civil e Ministério Público, suspeito de facilitar a fuga de sete reeducandos do Centro de Detenção Provisória de Lucas do Rio Verde, no bairro Tessele Júnior, em maio deste ano. Também foram cumpridas ordens de busca e apreensão domiciliar em Sinop e Sorriso (não foi confirmado quais materiais foram apreendidos).
As investigações ficaram sob responsabilidade do delegado Marcello Henrique Maidame, com apoio do delegado Eugênio Rudy Junior, sendo que as circunstâncias da fuga chamaram a atenção da polícia e do MP. Com o aprofundamento das investigações, surgiram indícios da ocorrência de facilitação por parte do suspeito.
Foram colhidas provas e representada pela prisão preventiva, bem como busca e apreensão dos envolvidos. Hoje, enquanto equipes cumpriam mandados de prisão e busca e apreensão em Lucas e Sorriso, sob a coordenação de Maidame, outros policiais, coordenados pelo delegado Pablo Carneiro, cumpriram busca e apreensão na residência de outro policial penal em Sinop.
Dos setes foragidos, dois foram mortos em confronto com a polícia (em Sinop e Cáceres), três foram recapturados e dois ainda encontram-se foragidos da Justiça, sendo eles Lucas Alves da Silva, 19 anos, e Marcelo de Oliveira Silva, 23 anos.
Segundo os delegados, consequência da fuga dos presos, que são de altíssima periculosidade, é considerada “desastrosa”. Em julho, um foi baleado em confronto com a polícia e outro foi preso em Sinop, no bairro Vila Santana. Ambos são suspeitos de terem executado um jovem, de 20 anos, em Alta Floresta, no mesmo mês.
Outros dois criminosos praticaram um roubo em Lucas do Rio Verde e foragiram para a cidade de Cáceres, onde um deles durante a fuga acabou colidindo com um veículo, levando uma vítima a óbito. Na mesma ocasião, um dos foragidos morreu em confronto com a Polícia.
Maidame ressaltou que a Polícia Penal conta em seus quadros com profissionais extremamente dedicados e corretos e que, infelizmente, desvios de condutas como esse são exceções, mas devem ser penalizados com os rigores da lei, sendo sempre observado o contraditório e a ampla defesa.