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Policiais de Sinop e Rondonópolis querem continuar greve

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Investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil estão avaliando, neste momento, a nova proposta feita pelo governo do Estado, para reajuste salarial das categorias. A reunião começou, há pouco, em Cuiabá, e é marcada por divisão de opiniões entre os servidores. A proposta prevê aumento de 4% ainda neste ano e reajuste entre classes de 1,5%. Em 2012, o aumento é de mais 10%. Em 2013 será aplicado outros 10%. Para 2014, serão dois ajustes: 20% em maio e mais 30% em novembro, passando o salário inicial de 2.365 para R$ 3,9 mil.

Os profissionais lotados em Sinop e Rondonópolis são favoráveis a manutenção da greve, por tempo indeterminado. Após a reclamação, e como não houve consenso, seria aberto espaço para votação onde a decisão da maioria seria acatada, porém, a votação ainda não iniciou. A pedido do deputado estadual José Riva, as categorias estão aguardando a confirmação do governo se a aplicação do INPC será assegurado a cada ano. Sem a garantia do imposto anual, as categorias apontam que não terão o ganhos reais em relação aos percentuais.

Conforme Só Notícias informou, a proposta foi feita pelo secretário de Estado de Administração, César Zílio, na terça-feira de forma extraoficial. O documento oficial, segundo o gestor, será apresentado somente a partir do momento em que o movimento grevista, iniciado em 1º de julho, for encerrado.

A categoria é reconhecida como nível superior desde 2004, no entanto, permanece com o mesmo salário base pago a profissionais de nível médio, que é de R$ 2,3 mil. No começo da greve, as categorias pleiteavam salário inicial de R$ 3,5 mil e para final de carreira, após 30 anos de serviço, R$ 10 mil.

O movimento chegou a ser suspenso por alguns dias para apresentação da primeira proposta do Estado. No entanto, os servidores consideraram “indecente” a oferta e retomaram a paralisação, declarada ilegal em meados de julho pela Justiça, que determinou retomada dos trabalhos e pagamento de multa diária. As categorias aguardam o julgamento de um recurso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com o sindicato, Mato Grosso conta atualmente com 1.760 investigadores e 380 escrivães.

(Atualizada às 17h13)

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