Os investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil, que deflagraram greve na última sexta-feira (1º), se reúnem hoje, às 9h, na Assembleia Legislativa, em Cuiabá. O objetivo, segundo o sindicato da categoria (Siagespoc), é cobrar dos deputados providências em relação a reivindicação salarial feita ao Governo Estadual – equiparação salarial com a dos peritos criminais, que recebem, inicialmente, salário de R$ 6 mil. Atualmente, o salário da categoria é de R$ 2,3 mil em início de carreira. Desde o início da greve, apenas 30% do efetivo está trabalhando – seguindo o exigido em lei – para atender flagrantes e outros casos mais complexos.
A greve, conforme Só Notícias informou, é por tempo indeterminado. Em nota, no final de semana, os sindicatos dos investigadores e escrivães destacaram que “a greve não é um ato que foi tomado sem pensar, trata-se da única forma encontrada pelas categorias para reivindicarem seus direitos ante ao descaso do governo que não quer pagar a esses profissionais o salário de carreira de nível superior a que têm direito, pagando salário menor do que para algumas carreiras de nível médio”.
Antes de iniciarem o manifesto, eles fizeram pelo menos três paralisações das atividades como forma de pressionar o governo a abrir as negociações. Uma proposta foi apresentada pela Secretaria Estadual de Administração, no entanto, foi rejeitada.
De acordo com números do sindicato, Mato Grosso tem 2,1 mil investigadores e escrivães.