Uma reunião entre representantes do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil (Siagespoc) e o secretário estadual de Administração, César Zílio, prevista para às 14h, deve discutir a questão salarial da categoria, que pede a equiparação dos salários com o dos peritos, que é de R$ 6 mil, no início de carreira. O resultado do encontro, que será realizado na Secretaria Estadual de Administração (SAD), poderá determinar se os policiais deflagrarão greve. Já houve manifestos da categoria, nos útimos dias.
Atualmente, o salário inicial da classe é de R$ 2,3 mil e que pode chegar a R$ 5,2 mil. Duas mobilizações foram realizadas pela categoria neste mês (a primeira, no dia 3 e, a última entre os dias 7 e 9) como forma de pressionar o governo do Estado para abrir negociações. Neste período, apenas flagrantes e outros casos mais complexos estavam sendo atendidos.
Conforme Só Notícias informou, há também a reivindicação de reestruturação do setor. Das 104 delegacias existentes em Mato Grosso, 56 têm efetivo inferior a 5 investigadores, número mínimo considerado para que as unidades tenham condições de atender as demandas da população. Além de que 52 não possuem delegados e outras quatorze mantém as portas abertas com apenas um investigador fazendo todas as funções.
Para o Siagespoc, o principal problema é a falta de efetivo. De acordo com números do sindicato, Mato Grosso tem 2,1 mil investigadores e escrivães.