Os investigadores e escrivães realizarão na segunda-feira (5) uma nova assembleia para avaliar os últimos atos determinados pelo governo do Estado. A confirmação da assembleia foi feita pela presidente do Sindicato dos Escrivães de Mato Grosso, Genima Evangelista. Apesar da pressão anunciada pelo governador Silval Barbosa, hoje no final da manhã, após reunião com a cúpula da Segurança Pública, os profissionais afirmam que não vão ceder.
Segundo os profissionais, o corte no ponto (desconto dos dias parados nos salários) já vem acontecendo e mesmo assim a categoria continua de braços cruzados. Hoje pela manhã, lideranças das duas categorias se reuniram com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rubens de Oliveira, e o procurador-geral do Ministério Público Estadual, Marcelo Ferra, para defender as reivindicações e pedir apoio. As duas entidade prometeram intermediar as negociações com o governo do Estado.
Conforme Só Notícias já informou, Silval Barbosa convocou os policiais civis a voltarem imediatamente ao trabalho e deu prazo de 24 horas para evitar o início do corte do ponto, ser feito recolhimento de armas e de viaturas. Ele definiu ainda que, emergencialmente, policiais militares serão convocados para fazerem jornada voluntária nas delegacias devido ao fato da paralisação ser de 100% a partir de hoje. Ontem, a categoria se reuniu e não aceitou a proposta de aumento escalonado feita pelo governo.
A proposta recusada ontem, em assembleia geral, na capital, previa aplicação de 4% ainda neste ano e reajuste entre classes de 1,5%. Em 2012, o aumento é de mais 10%. Em 2013 será aplicado outros 10%. Para 2014, seriam dois ajustes: 20% em maio e mais 30% em novembro, passando o salário inicial de 2.365 para R$ 3,9 mil.
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