A Polícia Civil afirma ter pistas suficientes que possam levar à prisão os dois suspeitos de envolvimento no assassinato do estudante de Engenharia da Unemat, Jhonatas Laire Ferreira dos Santos, 23 anos. O investigador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHHP), Sebastião de Lima, disse, ao Só Notícias, que a motivação ainda não está completamente esclarecida, porém, pode ter sido por causa de um notebook, que pertencia ao estudante e foi roubado.
“O aparelho foi roubado alguns dias antes do crime e Jhonatas teria localizado o aparelho em Sorriso por meio de uma rede social. Ele também teria entrado em contato com um jovem, que comprou o aparelho de um outro jovem em Sinop. Todavia, não iria devolvê-lo”.
O estudante teria encontrado o suspeito de vender o eletrônico e o cobrou. “A vítima teria sido ameaçada de morte na época e, pouco tempo depois, foi assassinada”.
Conforme Só Notícias já informou, ele foi assassinado em abril do ano passado, em uma quitinete, localizada no centro. Ele levou um tiro na cabeça, caiu na cozinha e não resistiu. Os bombeiros foram socorrê-lo, mas constataram que já havia falecido. A polícia apurou que ele morava com mais dois estudantes (dividiam o aluguel). Um disse que estava dormindo e acordou com o barulho do tiro.
No início das investigações, o delegado Carlos Eduardo Muniz descartou possibilidade de latrocínio – roubo seguido de morte. Ele confirmou que não houve sinais de lutas. Não foi encontrada arma no local. O delegado relatou que Jhonatas era funcionário de um hotel, na área central, foi trabalhar na noite anterior ao crime e teria ido sozinho para sua casa. Ele estava com tênis, shorts e camiseta preta. Ao lado do corpo havia molho de chaves.
O perito criminal Wilson Cunha disse que o acadêmico estava ajoelhado no momento que foi baleado.