PUBLICIDADE

Polícia recupera mais de R$ 35 mil subtraídos de vítimas de golpes em Vera, Alta Floresta, Mutum e outras cidades

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio de ações realizadas pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), recuperou na última semana mais de R$ 35,5 mil, subtraídos de diferentes vítimas de golpes aplicados pela internet. O trabalho realizado pela equipe da DRCI atende vítimas de Cuiabá e do interior do estado, assim como de outros estados do país.

O delegado titular da DRCI, Ruy Guilherme Peral, destacou que os golpistas têm se especializado na criação de golpes e utilizam os mais diferentes meios para enganar as vítimas e, por isso, as pessoas devem ter cuidados antes de fazer qualquer transferência de valor.

“Os estelionatários cada vez mais têm criado diferentes situações para enganar e induzir as vítimas a erro. Antes de fazer qualquer transferência de valor, as pessoas devem desconfiar sempre, conversar por meio de ligação ou pessoalmente com a pessoa que solicitou a quantia, conferir as contas que serão realizados os depósitos para não ser vítima de golpe”, disse o delegado.

Em ação conjunta com a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças e apoio do Setor de Prevenção de Fraudes do Banco Bradesco, a DRCI recuperou R$ 1 mil subtraídos de uma vítima que caiu no golpe do falso perfil do whatsapp. O caso ocorreu na terça-feira (8), quando o golpista se passou pela filha da vítima para solicitar valores que foram transferidos para duas contas distintas.

Em outra situação semelhante ocorrida, na sexta-feira (11) em Cuiabá, o golpista se passou por filho da vítima pelo aplicativo whatsapp, para solicitar o valor de R$ 2.119, que foi transferido pela conta indicada pelo suspeito. Após a transferência do valor, o golpista novamente pediu dinheiro, desta vez no valor de R$ 4 mil, momento em que as vítimas ligaram para o filho, constatando que tinham caído em um golpe. Com a rápida ação da DRCI e apoio do setor de Prevenção de Fraudes do Banco Bradesco foi possível o bloqueio total do valor transferido.

Em Vera, uma vítima caiu no golpe do Instagram realizando a compra de eletrodomésticos, que eram anunciados no perfil de um amigo. Acreditando estar adquirindo os produtos do colega de confiança, a vítima fez a transferência dos valores via pix e somente descobriu se tratar de um golpe quando foi buscar os objetos.

Após a delegacia do município ser comunicada dos fatos, a DRCI foi acionada e com apoio Setores de Prevenção de fraudes do Pagseguro e Caixa Econômica Federal foi possível a recuperação de R$ 3,7 mil transferidos pela vítima.
Em Barra do Bugres, a vítima estava negociando um veículo Chevrolet Celta e fez dois pagamentos via pix para a conta indicada pelo golpista. O patrão da vítima também fez uma transferência de valor para a mesma conta, sendo verificado se tratar de um golpe somente após os suspeitos exigirem mais dinheiro, alegando que era para pagamento de frete e despachante.

A Delegacia de Barra do Bugres, a DRCI, com apoio do Setor de Prevenção de Fraudes do Banco Bradesco recuperaram R$ 772, 73, subtraídos das vítimas.

Em Nova Mutum, a vítima aceitou a amizade de uma pessoa pela rede social Facebook e, alguns dias depois, golpistas se passando por pais da jovem entraram em contato falando que ela era menor de idade, criando diversas situações para solicitar valores em dinheiro à vítima.

No momento em que fazia um depósito para a suposta família, a vítima foi alertada que a situação poderia se tratar de golpe, ocasião em que procurou a Delegacia de Nova Mutum para registrar a ocorrência. A DRCI foi acionada e foram recuperados R$ 800 subtraídos da vítima.
Em Alta Floresta, uma transferência via pix para uma conta errada fez com que uma mulher do município de Canabrava do Norte descobrisse que golpistas tinham criado uma conta falsa em seu nome. Por distração, a vítima de Alta Floresta digitou um número errado e fez uma transferência no valor de R$ 19 mil para conta de uma mulher que não era a destinatária do valor.

Iniciadas as investigações, foi possível descobrir que a mulher era moradora da cidade de Canabrava do Norte, sendo realizado o contato com ela para restituição do valor. Em conversa com a recebedora do valor, ela se mostrou surpresa e revelou que não tinha conta no banco mencionado, momento em que descobriu que golpistas tinham criado uma conta utilizando seus dados pessoais. Com base na informação, a delegacia de Alta Floresta e DRCI conseguiram a restituição dos R$ 19 mil transferidos pela vítima.

Outra ação da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos de Mato Grosso em parceria com a 1º Delegacia de Boa Vista (RR), resultou na recuperação de R$ 6.201,49, subtraídos de uma vítima. O trabalho contou com apoio dos Setores de Prevenção de Fraudes de três bancos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE