A Polícia Civil prendeu, esta manhã, o principal suspeito, de 51 anos, de assassinar Arlete Cardoso da Silva, de 30 anos, em uma residência localizada na comunidade Silva, no dia 15 de janeiro. O corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição. Ele era marido de Arlete e, segundo o delegado, Sérgio Ribeiro, o pedreiro também matou a primeira esposa, em 2017, em Água Boa. Se condenado pode pegar mais de 40 anos de prisão.
O acusado apresentou a versão que Arlete era usuária de droga e vendia os objetos de casa para consumir entorpecentes. Eles acabaram discutindo e houve o assassinato. Ele também é acusado de uso e tráfico de drogas. “Ele acabou tirando a vida da sua própria mulher. Naquele momento, ele matou e o corpo começou a se decompor. Quando o dono (proprietário do imóvel) notou que as pessoas não voltavam para casa, resolveu entrar e encontrou o cadáver. Começamos a investigar, foi encontrado dois documentos na casa. Esse senhor (suspeito) morava com a mulher e sogra. A sogra disse que o relacionamento do autor do crime com sua filha era conturbado. Presenciou ela agredir a filha. Só que ela era usuária de entorpecente e passado algum tempo perdoava”, explicou o delegado.
Ribeiro emendou que “quando os policiais foram checar o nome dele, notaram que essa pessoa não residia em Sinop. O dono do documento morava em Goiás. Continuamos investigar e identificamos a verdadeira identidade dele. Descobrimos que ele tinha matado uma mulher em Água Boa. Foi pedido a prisão temporária dele. Ao ser interrogado, contou que durante a discussão com a esposa, a matou”.
Arlete foi esfaqueada na axila e se arrastou para debaixo da cama, onde o corpo foi encontrado em decomposição.