A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado, deflagrou hoje a segunda fase da Operação Efeito Dominó para cumprir 10 mandados de prisões preventivas a investigados pelo roubo e sequestro de um pecuarista, em outro do ano passado, em Jangada (75 quilômetros de Cuiabá). Oito investigados estavam presos temporariamente desde o mês de abril, durante a primeira fase da operação. Outras duas prisões foram efetuadas contra investigados que estavam em liberdade. Os mandados foram deferidos pelo juízo da Comarca de Rosário Oeste, que converteu as prisões temporárias em preventivas.
A investigação identificou os envolvidos nos crimes de roubo majorado e extorsão mediante sequestro, sendo que dois deles foram presos em flagrante na fase inicial da investigação, logo após a equipe policial localizar a vítima.
Com a conclusão do inquérito, os elementos probatórios reunidos comprovaram a participação de mais 10 envolvidos diretamente nos crimes, todos indiciados por roubo majorado e extorsão mediante sequestro. Outros dois foram presos na primeira fase da investigação.
A ação criminosa ocorreu na madrugada de 22 de outubro do ano passado, em uma fazenda. O grupo de assaltantes invadiu a propriedade, ameaçou com emprego de armas de fogo os funcionários do local e depois amarrou as vítimas. Os criminosos ficaram aguardando o proprietário, que chegou na fazenda ao amanhecer. Em seguida, a vítima de 57 anos foi colocado em seu veículo e levado a um cativeiro, de onde os criminosos passaram a exigir a familiares o resgate para liberação da vítima.
Durante as primeiras diligências para esclarecer o crime, a equipe da GCCO localizou o pecuarista nas proximidades da comunidade Rancharia, no município de Nossa Senhora do Livramento. A vítima conseguiu escapar do local onde foi mantida em cativeiro e caminhou até a comunidade, onde a equipe policial a encontrou.
No mesmo dia à tarde, a equipe policial prendeu em flagrantes três envolvidos no crime, nas cidades de Nova Olímpia e Nova Marilândia. A primeira a ser presa, em Nova Olímpia, foi uma mulher identificada como ‘testa de ferro’ na empreitada criminosa. Ela emprestou suia conta bancária para receber valores extorquidos da família da vítima. Na sequência, a GCCO prendeu um casal, coautor do sequestro e que agiu como interlocutor para ‘liberar’ a vítima.
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