Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande prenderam, hoje, dois suspeitos da receptação de um Jeep Renegade. O veículo, que foi apreendido na garagem, estava à venda após um golpe aplicado contra a proprietária.
A vítima procurou a Polícia Civil e relatou que o Jeep estava em uma garagem de veículos localizada no bairro Cristo Rei, sem que ela houvesse autorizado qualquer negociação. A vítima explicou ainda que se mudou de Curitiba para Cuiabá e pagou um frete para o transporte do veículo entre os dois Estados.
Os policiais apuraram que o Jeep foi embarcado em um caminhão-cegonha no dia 20 do mês passado. A vítima seguiu para Cuiabá para aguardar a chegada do veículo. Contudo, quando a vítima entrou em contato com a pessoa contratada, ela alegou que havia embarcado o carro errado e que a previsão de chegada do veículo da vítima era no dia 30. Porém, na data prevista o carro não foi entregue à proprietária e, ao falar novamente com a pessoa responsável pelo frete, foi informada que o Jeep Renegade já estaria na capital.
Pelo rastreador, a vítima localizou o carro em uma garagem em Várzea Grande e procurou a Delegacia de Roubos e Furtos do município. O proprietário alegou aos investigadores que recebeu o Jeep a pedido de um parceiro de negócios para vendê-lo no local.
Já o segundo suspeito disse que comprou o veículo pelo valor de R$ 43 mil da mulher que fez o frete entre Curitiba e Cuiabá. Ele disse que colocou uma bateria nova e o deixou na revendedora onde tem parceria de compra e venda de veículos. O suspeito ainda apresentou uma suposta autorização para transferência de propriedade de veículo em nome da dona do veículo, porém, segundo a Polícia Civil, a vítima desconhece o documento e disse que não assinou qualquer autorização para venda, tampouco sua filha, que é quem fica com o veículo, e que o documento pode ter sido falsificado.
O veículo e o documento apresentados foram apreendidos e os dois suspeitos detidos em flagrante. Ambos foram autuados pelo crime de receptação qualificada em atividade comercial e foram encaminhados para audiência de custódia do Poder Judiciário.
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