Policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, prederam, esta manhã, em Belo Horizonte (MG), o coronel da reserva do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, suspeito de envolvimento no homicídio do advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro do ano passado, quando saía de seu escritório na capital mato-grossense. Ele foi o quarto suspeito preso.
O mandado de prisão foi cumprido com apoio do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de Minas Gerais. “As investigações da Polícia Civil de Mato Grosso apontam que foi Vargas quem financiou a execução do homicídio do advogado”, disse a Polícia Civil, através da assessoria.
O militar foi encaminhado ao DHPP de Belo Horizonte, onde foi interrogado pelo delegado Nilson André Farias, da Polícia Civil de Mato Grosso, e manteve-se em silêncio. Não há ainda definição sobre recambiamento do militar de Belo Horizonte para a cidade de Cuiabá.
A mulher apontada nas investigações da DHPP como a mandante do homicídio foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro, no dia 20 de dezembro, por uma equipe da Polícia Civil de Mato Grosso, com apoio da delegacia do município. Encaminhada à delegacia de Patos de Minas, ela foi interrogada pelo delegado Caio Fernando Albuquerque e negou que tivesse encomendado o assassinato do advogado.
Já o executor do crime foi preso, na mesma data, na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, e encaminhado à capital, onde foi interrogado pelo delegado Edison Pick, da DHPP de Cuiabá.
No dia 22 de dezembro, também com apoio do DHPP da Polícia Civil de Minas Gerais, foi cumprido o mandado de prisão contra o terceiro envolvido na morte do advogado, apontado como o provável intermediador do crime, responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo ao executor.
As investigações da Delegacia de Homicídios de Cuiabá apontaram que, após contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, a mesma data em que ocorreu o crime. O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense.
No dia 23 de dezembro, os três foram transferidos com autorização judicial, de Minas Gerais para Cuiabá, pelas equipes da DHPP de Cuiabá, em aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas da Segurança Pública (Ciopaer). Após os exames de corpo de delito, os dois homens foram encaminhados à Penitenciária Central do Estado e a mulher à Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, ambas em Cuiabá.
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