sexta-feira, 20/setembro/2024
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Polícia nega que investigadores mortos premeditaram assassinato

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A diretoria geral da Polícia Judiciária Civil prestou, esta tarde, os primeiros esclarecimentos da diligência que terminou em um trágico acidente que vitimou os investigadores Edson Marques Leite, 47 anos, e João Osni Guimarães, 62 anos, ontem à tarde. Na ocorrência, também ficou ferido o investigador Maxwel José Pereira e levou a morte de Gilson Silva Alves. O delegado geral, Paulo Rubens Vilela, disse que os dois investigadores eram altamente operacionais e que contribuíram muito com a instituição e que Polícia Civil é a maior interessada em esclarecer todas as circunstâncias dos fatos. "Quando morre alguém da nossa família ficamos tristes e abalados. No caso dos investigadores sentimos a mesma coisa porque eram servidores que prestaram relevantes serviços", afirmou.

O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), Antonio Carlos Garcia, informou que está sendo apurada legitimidade da ação e que o inquérito será conduzido pela delegada Sílvia Pauluzi. O delegado esclareceu que "não há nenhuma relação do investigador João Osni com os suspeitos de terem furtado a casa de Gilson Silva e que os policiais não estavam no local premeditadamente para matar alguém. "Houve uma ação policial e uma reação. Acreditamos que a conduta dos policiais foi dentro da legitimidade", disse. De acordo o delegado, os dois iinvestigavam uma pessoa que tem envolvimento com roubo de carretas e latrocínio, com mandado de prisão decretado pelo Estado de Mato Grosso Sul. Quando ao motivo pelo qual Gilson Silva teria fugido da abordagem policial, a polícia está ainda investigando. Ele acabou morto, a tiros, em um matagal próximo ao posto onde estava quando os policiais chegaram.

O coordenador do CISC do Coxipó, Pedro Frederico Antunes, confirmou que os investigadores Edson Leite e Maxwel, estavam em uma investigação na região relacionada a um ladrão de carretas que usava identidades falsas. "Os dois trabalham no núcleo de inteligência e pelo pouco tempo que atuaram juntos conseguiram desbaratar vários tipos de crimes", afirmou. "O que podemos afirmar é que estavam numa investigação policial", declarou o coordenador.

O investigador Maxwel José Pereira, 36, foi atingido com um tiro de pistola no joelho esquerdo, que atravessou a perna, durante uma abordagem policial. Na ocorrência também morreu Gilson Silva Alves, com disparos da pistola ponto 40.
Os dois investigadores do Centro Integrado de Segurança e Cidadania do Coxipó realizavam uma diligência, em Várzea Grande, e nas proximidades do Posto 2006, na Rodovia dos Imigrantes, foram efetuar a abordagem de Gilson Silva, que ao reconhecer o policial Edson Leite, teria fugido em direção ao mato. O investigador Maxwel correu atrás do suspeito, entrando em luta corporal com ele. Sua arma teria caído ao chão, sendo alcançada por Gilson Silva, que começo a disparar. Um dos disparos atingiu o joelho do investigador e outro o policial Edson Leite que vinha logo atrás, para ajudar o colega. Edson Leite também efetuou tiros que levaram a morte de Gilson Silva, aponta a diretoria da polícia.

A assessoria acrescenta que "Edson Leite foi socorrido pelo investigador João Osni Guimarães, que estava no posto abastecendo seu veículo" e, que, "ao escutar os tiros, Osni foi prestar socorro aos policiais, segundo contou o investigador Maxwel. Edson Leite foi levado no carro de Osni porque seu ferimento apresentava maior gravidade. Maxwel ficou no local até a chegada dos policiais militares, que o levaram até o Pronto Socorro de Várzea Grande".

João socorreu Edson e quando seguia pela avenida Filinto Muller, em Várzea Grande, houve o acidente. O veículo Golf, preto (NJT 7503), de propriedade de João Osni, ao passar em alta velocidade num quebra-molas perdeu o controle e se chocou no muro de um terreno, no bairro Jardim Marajoara.

 

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