O comandante da Polícia Militar, major Mariowillian Ribeiro Fujinaka, informou ao Só Notícias, que apesar da falta de combustíveis em Sinop o plano de trabalho ainda não foi comprometido e as 10 viaturas que fazem rondas na cidade, além das três motos do Grupo de Comando de Ações Rápidas (CAR), continuam com suas atividades normalmente. “A pedido da PM um posto de combustíveis guardou um estoque para os trabalhos da polícia. Por enquanto, as atividades continuam normalmente. É claro que, com esta situação que está acontecendo, a ordem é economizar até tudo se revolver. Vamos determinar algumas ações até tudo voltar ao normal”, expôs o major.
Entretanto, outros serviços de utilidade pública foram suspensos por falta de combustíveis. A empresa que faz o recolhimento de lixo, por exemplo, informou a prefeitura que o trabalho está suspenso, sem data para retorno. A medida foi tomada por falta de combustível para abastecer os caminhões que fazem o transbordo do Alto da Glória até o aterro sanitário em Primaverinha, distrito de Sorriso, devido os bloqueios nos trechos da 163 no Nortão por caminhoneiros que também cobram redução nos preços do diesel.
Na última reunião, ontem, entre governo e representantes de onze categorias de caminhoneiros, não houve acordo quanto ao percentual de redução do diesel e por quanto tempo vai ficar sem subir o preço. O representante da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, negou a proposta do governo de suspender a paralisação de 15 dias a um mês enquanto o governo continua trabalhando para resolver a redução do preço do diesel. Lopes disse que outros líderes da categoria se mostraram receptivos à proposta de suspender a paralisação, mas ele se recusou e deixou o local antes do fim da reunião. A Abcam representa 700 mil caminhoneiros, com 600 sindicatos espalhados pelo Brasil.