A equipe da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (DERF) prendeu um homem, esta manhã, suspeito por receptação e adulteração do sinal identificador de caminhões. Conforme o delegado Victor Hugo, o local se tratava de um desmanche. “Hoje a equipe da DERF teve a notícia que ali tinha um caminhão que havia sido roubado na cidade de Nova Brasilândia, no último dia 25, um crime com grave ameaça e violência, o motorista inclusive ficou preso em cativeiro”.
“A equipe se deslocou e identificou também outro caminhão que já era alvo de investigação nossa, que tinha sido furtado aqui em Sinop, no dia 9 de setembro. Ali, foram ainda encontrados esses dois veículos adulterados, já que eram desmanchados e as peças comercializadas no mercado negro. Foi feita a prisão do suspeito, agora está encaminhado para o Centro de Flagrantes”, detalhou.
Ainda segundo o delegado, a investigação continua para apurar todos os envolvidos na quadrilha. “Além desse suspeito, tem quem transportava, levava os caminhões, vendia e certamente quem comprava também faz parte dessa quadrilha. As investigações continuam, essa que é só a primeira parte dessa deflagração, e a gente vai continuar atuando nesse sentido para identificar as outras pessoas ligadas ao crime. Era de fachada (placa de uma empresa que estava em frente), a equipe de investigação falou que ele só ia ao local à noite, é como se ficasse uma casa, era bem assim, o local que ele utilizava camuflado, deixou a placa de outra pessoa que não tem nada a ver com a situação, mas que também utilizava ali, que é um local locado, e tinha dois até para ludibriar as forças policiais, mas a gente já tinha identificado, fez trabalho de investigação ali e foi constatado como sendo um local de crime.”
“Não é só um conselho, é um alerta para todos os empresários de Sinop que compram e vendem essas peças de caminhão, cheque a procedência dessas peças, se é adição de procedência, tem nota fiscal e tudo mais. Porque às vezes querem adquirir peças com valores mais baratos, para acabar lucrando mais a atividade empresarial e acaba adquirindo um produto de crime. E sendo um produto de crime, ele vai ser como receptador”, concluiu.
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