Policiais civis da Gerência de Combate ao Crime Organizado, cumprem, hoje, mandados de busca e apreensão para apurar o emprego de uma associação, voltada à assistência a presos, que facilitaria o acesso dos reeducandos a serviços de internet. A investigação apura o crime de promoção, constituição, financiamento ou integração de organização criminosa.
A investigação foi instaurada para apurar a atuação da Associação que tem sede na capital. O grupo é composto por mulheres (familiares e amigas) que fazem visitas a alguns presos “principalmente aos ligados a uma facção criminosa com maior incidência no Estado”, informou a Polícia Civil.
Em cumprimento de ordens judiciais de operações anteriores na Penitenciária Central do Estado, a GCCO apreendeu diversos aparelhos celulares, que estavam conectados a uma rede móvel de internet externa para a comunicação dos presos com o ambiente exterior, permitindo assim, que continuassem agindo com as ordens para atividades criminosas.
“A investigação apontou que a referida associação está intimamente ligada ao crime organizado, especialmente uma determinada organização criminosa, com aparato para atender as ‘ordens’ da facção e amparando seus familiares”, pontuou o delegado responsável pela investigação, Rafael Scatolon, através da assessoria.
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