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Polícia indicia 290 em MT por fazerem parte da organização criminosa comando vermelho

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A Polícia Civil concluiu o inquérito policial da segunda fase da operação "Grená" indiciando 290 membros da facção criminosa "Comando Vermelho de Mato Grosso" que ordena crimes de dentro da presídios de Mato Grosso. A 2ª parte ação policial foi no último dia 17 para cumprir 28 mandados de prisões preventivas, 35 buscas e apreensão domiciliar, e 204 medidas cautelares diversas da prisão. O inquérito foi encaminhado hoje para a Justiça do Crime Organizado na capital.

A Polícia Civil indiciou 14 líderes da organização criminosa. Uma mulher apontada como colaborada, mas que não é filiada ao comando, e 275 membros, cujo nomes estão em lista como filiados e "batizados" pela organização criminosa. Eles integram a base da pirâmide e estão associados para prática ou apoio a crimes, a mando da organização. "Todos serão processados criminalmente e poderão ser condenados, por simplesmente integrarem uma facção criminosa", disse o delegado Juliano Carvalho, um dos coordenadores da operação.

Os 290 criminosos responderão por crimes da Lei do Crime Organizado por "promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa, pena de reclusão, de 3 a 8 anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas".

A assessoria da Polícia Civil informa que os líderes "Sandro da Silva Rabelo, conhecido também por “Sandro Louco”, considerado um dos organizadores da facção mato-grossense, juntamente com Renato Sigarini, conhecido por “Vermelhão”, Miro Arcângelo Gonçalves de Jesus, o “Miro Louco” ou “Gentil”, e Renildo Silva Rios, conhecido por “Nego”, “Negão” ou “Liberdade”, terão as penas agravadas por estarem no topo da pirâmide, na função de líderes. Todos estão em presídios da capital".  Os quatro e mais dez apontados como chefes da organização criminosa  responderão por crimes dentro da Lei do Crime Organizado.

O delegado do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, explicou que o simples fato de integrar uma organização criminosa, pessoalmente ou por outra pessoa, um ‘padrinho’ por exemplo, já é suficiente para enquadrar a pessoa filiada à facção criminosa ao tipo penal. "Logo todos aqueles que se filiaram à facção criminosa, enquadram-se perfeitamente nesse tipo penal e por isso, foram indiciados", disse.  

O comando vermelho conta com membros em diversas unidades prisionais no Estado especificamente em raios e alas reservados aos reeducandos mais perigosos. A facção mantém controle sobre seus membros e os atualiza quanto às decisões tomadas pelo comando da facção.  

Na primeira fase da operação, deflagrada em 30 de abril de 2014, foram indiciados 24 membros, totalizando nas duas etapas 314 integrantes e colaboradores responsabilizados pelo crime de integrar a facção criminosa. Este é o maior número de pessoas indiciadas dentro de uma investigação da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso. 

A informação é da assessoria.

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