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Polícia impede invasão de terra no Nortão; 13 são presos incluindo defensora pública

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Redação Só Notícias (foto: assessoria - atualizada 17:03h)

Forças de segurança impediram, ontem, tentativas de invasão em propriedades rurais. Em Novo Mundo (265 km de Sinop) cerca de 100 pessoas participaram da tentativa de invasão e 13 foram presas. Um homem de 47 anos se feriu ao tentar fugir dos policiais e precisou de atendimento médico-hospitalar por causa de uma lesão no braço. Uma defensora pública, que estava no local, também foi detida.

Durante a ação foram apreendidas uma espingarda calibre 20, munições deflagradas, esferas de aço e pólvora e produtos usados na recarga de armas. Os invasores também estavam armados com facas, facões e armas artesanais, incluindo um bastão de beisebol com pregos fixados em uma das extremidades.

Na segunda operação, em São José do Xingu (1.200 km de Cuiabá) policiais civis e militares frustraram a invasão de uma fazenda. Seis pessoas, sendo cinco homens e uma mulher, foram presas.

Segundo a Polícia Militar, os invasores são de fora do Estado e alugaram uma casa que estava funcionando como abrigo e base do grupo para cooptação de pessoas, inclusive indígenas, que participariam do ato criminoso . As investigações dos flagrantes serão conduzidas pela Polícia Civil, que abrirá inquéritos.

Outro lado
A Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP) e a Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado de Mato Grosso repudiaram, nesta terça-feira, “os atos de violência cometidos pela Polícia Militar do Estado durante despejo de 74 famílias na chamada Fazenda Cinco Estrelas”. As entidades apontam que “a ação, que ocorreu sem ordem judicial, foi marcada por forte truculência policial que culminou, inclusive, na prisão ilegal de uma defensora pública que atuava na área, violando o disposto do artigo 128, II da Lei Complementar Federal 80/94. Nesse contexto, há indicativos que houve excessos e que o episódio não somente revela o autoritarismo do Poder Público, o manifesto descumprimento das normativas sobre o assunto e a marginalização de direitos fundamentais, como o desprezo violento pelo trabalho de membros da Defensoria Pública do Mato Grosso”. As entidades também manifestaram que esperam ser tomadas medidas legais.

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