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Polícia identifica suposto cumplice de PM acusado de matar mãe e filha

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A esposa do policial Claudemir Souza Sales, 30, principal suspeito pela morte de Ana Cristina Wommer e a filha recém-nascida, entregou o nome do cúmplice no crime. A Polícia Civil espera prender o segundo acusado pelo crime nas próximas horas. A estudante Juliana Alice Becker, 25, prestou o terceiro depoimento ontem ao delegado Márcio Pieroni, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela apontou o nome do homem que saiu com o marido, na manhã do dia 26, quando Ana Cristina foi morta.

O delegado assegura que não tem mais dúvidas sobre a participação desta pessoa no crime. Segundo ele, os laudos de necropsia apontam que a vítima foi imobilizada por um deles, enquanto o outro a sufocou, ou com as mãos ou usando uma sacola plástica. Enquanto a vítima se debatia, teve início o trabalho de parto. O laudo aponta que o bebê passou com vida pelo canal do parto e só morreu porque não teve assistência ao nascer. Pieroni vai indiciar ambos por duplo homicídio.

O corpo da corretora Ana Cristina foi localizado abandonado 2 dias depois dela ter deixado a casa onde morava com os pais, no bairro Tijucal, para se encontrar com o soldado da Rotam, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal há mais de 1 ano. Junto ao corpo, entre as roupas da vítima, estava a menina que se chamaria Maria Eduarda. Além de ser sufocada, uma hemorragia provocada pela falta de assistência no parto consta como causa de morte da corretora. “Ela ainda tentou se defender e salvar a filha, mas não conseguiu”, antecipa o delegado que taxa os assassinos como “monstros”.

Pieroni acredita que a esposa do soldado tinha medo dele, por isso omitiu algumas informações nos depoimentos anteriores. Ontem ela confirmou que quando o policial chegou em casa no veículo Gol, usado para transportar o corpo de Ana Cristina até o local da “desova”, havia um forte cheiro de sangue. Sales teria dito à esposa que era de um gato que ele atropelou e que os pedaços de carne do animal teriam impregnado no veículo. Ela teria inclusive aberto portas e vidros para diminuir o mau cheiro.

O resultado da perícia no interior do veículo Gol, que foi abandonado na região do Porto 4 dias depois do crime, ainda é aguardado. Pieroni acredita que a vítima foi morta em outro local, colocada no porta-malas pelos criminosos e jogada em um matagal, às margens da BR-364.

Com a prisão do segundo envolvido outros detalhes virão à tona, afirma Pieroni, que não tem mais dúvidas da participação da dupla na execução de mãe e filha.

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