A Polícia Federal deflagrou, esta manhã, a 2ª fase da Operação Jumbo, para desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas responsável “pela movimentação de vultuosas quantias dinheiro. Os lucros eram inseridos no sistema financeiro se valendo postos de combustíveis, mineradora e transportadora”. 9 pessoas foram presas e cumpridos 23 mandados judiciais de buscas e apreensões.
A PF também cumpriu medidas de sequestro de diversos bens em Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Alta Floresta Mirassol D`Oeste e Pontes e Lacerda, além de Palmeira D’Oeste (SP), Boa Vista e Mucajaí (RR). Todos os mandados expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
A 2ª fase da Operação Jumbo decorreu principalmente das análises dos celulares dos investigados, apreendidos na 1ª fase. “notadamente do celular do líder da organização criminosa, tendo sido identificadas outras pessoas físicas e jurídicas atuantes nas práticas criminosas, não reveladas na fase inicial das investigações. Com a ação de hoje, já totalizam quatro postos de combustíveis sequestrados por determinação judicial”. As cidades onde os postos estão sequestrados não foram informadas.
Esta tarde, a assessoria divulgou balanço atualizado das apreensões. Policiais federais fizeram, nos endereços dos alvos, apreensões em dinheiro totalizando R$ 898 mil, que estavam em cofres. Foram apreendidas 11 armas, sendo 4 pistolas Taurus, uma pistola 380, três carabina, dois revólveres e espingarda.
Os investigados nessa 2ª fase da Operação Jumbo poderão responder pelos crimes de lavagem de capitais e organização criminosa cujas penas somadas podem ultrapassar 18 anos de prisão.
“As investigações e diligências contra o tráfico de drogas continuam, com especial atenção à prisão das lideranças e à descapitalização de organizações criminosas”, conclui a assessoria da Polícia Federal.
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