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Polícia Federal monitora áreas de conflito agrário no Nortão

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A Polícia Federal tem monitorado as áreas de conflito agrário em todo o Estado. Municípios de Sinop, Marcelândia, Itaúba, Alta Floresta, Nova Ubiratã, Guarantã do Norte, onde ocorreram conflitos, já foram alvo de ações de segurança na retirada de invasores, manutenção da ordem pública, fiscalização de crimes ambientais, porte ilegal de armas, ameaças e assassinatos.  O chefe da delegacia da Polícia Federal em Sinop, delegado Paulo Melo, explicou através da assessoria, que muitas vezes os assentados se utilizam da notícia de crime ambiental, como queimada, retirada ilegal e garimpos, em alguns casos provocados pelos próprios assentados ou pessoas que se intitulam de assentados, para colocar a área em discussão judicial de reforma agrária.

A PF mapeou e considera áreas de conflito agrário em Bordolândia, Urubu Branco; Terra Indígena de Piripicura; Gleba Mercedes (Sinop); Assentamento ENA; Reserva Indígena do Xingú (região de Marcelândia); Assentamento Jonas Pinheiro em Sorriso; Gleba Cinco Mil, em Novo Mundo, Guarantã do Norte; Gleba Nhandu, também em Novo Mundo e Guarantã.

De acordo com a PF, várias áreas de assentamentos ainda não são públicas. Muitas delas estão em processo de litígio que envolvem o Incra,  os posseiros originários (hoje fazendeiros), a justiça e novos posseiros que exigem a destinação das terras para a reforma agrária. 

 

Nesta semana, uma operação conjunta da PF, do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis  (Ibama), está sendo realizada na fazenda Bordolândia, na região de Barra do Garças, para a retirada de posseiros não cadastrados pelo Incra.  A fazenda foi desapropriada para fins de reforma agrária e como qualquer imóvel rural, uma parte da área deve ser destinada à preservação ambiental. No entanto, a maior parte dos posseiros não cadastrados estão no espaço destinado à preservação. Segundo informações da PF, está sendo feito um trabalho de desintrusão com a retirada dos invasores do local. Na avaliação dos policiais, até o momento, o processo tem sido tranqüilo. A fazenda também é ocupada por posseiros já cadastrados e regularizados pelo Incra.

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