A Polícia Federal fez, em Cuiabá, a segunda fase da operação FAKE INK, para desarticular um grupo criminoso que fraudou a licitação do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) da compra de suprimentos de informática (cartuchos de tinta).
A primeira fase da operação foi em junho do ano passado e constatou que os envolvidos criavam empresas de fachada que concorriam em pregões eletrônicos com preços abaixo do mercado, para que pudessem se sagrar vencedoras. Porém, após vencerem os certames, o produto entregue pelas empresas não correspondia ao produto original das marcas adquiridas, ou seja, eram fornecidos cartuchos falsificados.
Os policiais constataram que as empresas de fachada atuaram de forma criminosa em todo o país e a justiça federal da 5ª vara em Mato Grosso expediu mandado de busca e apreensão visando colher provas da continuidade delitiva do grupo criminoso e da quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático.
A Justiça Federal de Mato Grosso também determinou que os investigados (não foram informados quantos) cumpram as seguintes medidas cautelares de recolhimento domiciliar no período noturno, monitoramento eletrônico, comparecimento mensal em juízo e proibição de participarem de licitação nas esferas federal, estadual e municipal.